China passa a ser governada pela dupla Xi Jinping-Li Keqiang
PEQUIM, 15 Mar 2013 (AFP) - O vice-primeiro-ministro Li Keqiang, número dois do Partido Comunista Chinês (PCC), foi designado nesta sexta-feira, como era previsto, chefe de Governo da segunda potência econômica mundial, que passa a ser comandada por um novo gabinete para os próximos 10 anos.
Depois da designação na quinta-feira de Xi Jinping para presidir a República Popular da China, o Parlamento, convocado para a sessão anual, concluiu desta forma uma transição de poder prevista há alguns anos.
Li, 57 anos, um homem com fama de ser profundo conhecedor dos meandros da economia, recebeu 99,69% dos votos dos 3.000 delegados da Assembleia Nacional Popular (ANP). Apenas três pessoas votaram contra seu nome e seis optaram pela abstenção.
Na quinta-feira, Xi Jinping recebeu 99,86% dos votos dos delegados - apenas um deles votou contra seu nome.
"Anuncio que o camarada Li Keqiang foi escolhido como primeiro-ministro da República Popular da China", declarou a vice-presidente da ANP, Yan Junqi, diante dos 3 mil delegados reunidos no Palácio do Povo, em Pequim.
Em tese, o Parlamento chinês dispõe de grandes prerrogativas. Mas na prática todas as grandes decisões são tomadas por um círculo restrito de altos dirigentes do PCC e, em primeiro lugar, pelos sete membros do Comitê Permanente do bureau político.
Uma vez anunciado o resultado, Li Keqiang levantou de sua cadeira, se inclinou ante os delegados, apertou a mão de Xi Jinping e depois de seu antecessor Wen Jiabao, sob os aplausos no imenso auditório com o teto decorado com a estrela vermelha.
Li Keqiang, um tecnocrata de sorriso fácil, terá a missão de reorientar a economia chinesa para um modelo mais voltado ao consumo residencial do que para a exportação e os grandes projetos de infraestrutura dos últimos anos.
Li Keqiang nasceu em julho de 1955 na província de Anhui (centro). Assim como Xi Jinping, Li integra a geração de "jovens educados" enviados ao campo por Mao Tsé-Tung na época da revolução cultural.
Depois da designação na quinta-feira de Xi Jinping para presidir a República Popular da China, o Parlamento, convocado para a sessão anual, concluiu desta forma uma transição de poder prevista há alguns anos.
Li, 57 anos, um homem com fama de ser profundo conhecedor dos meandros da economia, recebeu 99,69% dos votos dos 3.000 delegados da Assembleia Nacional Popular (ANP). Apenas três pessoas votaram contra seu nome e seis optaram pela abstenção.
Na quinta-feira, Xi Jinping recebeu 99,86% dos votos dos delegados - apenas um deles votou contra seu nome.
"Anuncio que o camarada Li Keqiang foi escolhido como primeiro-ministro da República Popular da China", declarou a vice-presidente da ANP, Yan Junqi, diante dos 3 mil delegados reunidos no Palácio do Povo, em Pequim.
Em tese, o Parlamento chinês dispõe de grandes prerrogativas. Mas na prática todas as grandes decisões são tomadas por um círculo restrito de altos dirigentes do PCC e, em primeiro lugar, pelos sete membros do Comitê Permanente do bureau político.
Uma vez anunciado o resultado, Li Keqiang levantou de sua cadeira, se inclinou ante os delegados, apertou a mão de Xi Jinping e depois de seu antecessor Wen Jiabao, sob os aplausos no imenso auditório com o teto decorado com a estrela vermelha.
Li Keqiang, um tecnocrata de sorriso fácil, terá a missão de reorientar a economia chinesa para um modelo mais voltado ao consumo residencial do que para a exportação e os grandes projetos de infraestrutura dos últimos anos.
Li Keqiang nasceu em julho de 1955 na província de Anhui (centro). Assim como Xi Jinping, Li integra a geração de "jovens educados" enviados ao campo por Mao Tsé-Tung na época da revolução cultural.
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