Acusado do atentado mais grave na história do Ulster comparece a tribunal
BELFAST, Reino Unido, 11 Abr 2014 (AFP) - O acusado pelo atentado mais violento da história da Irlanda do Norte, em Omagh, em 1998, no qual morreram 29 pessoas, compareceu nesta sexta-feira a uma audiência com juiz da província britânica.
Seamus Daly, 43 anos, um veterano militante republicano, foi detido na segunda-feira no Ulster e acusado na quinta-feira pela polícia. Nesta sexta-feira foi levado a uma audiência com um juiz de Dungannon, que fica entre a capital Belfast e Omagh.
O magistrado Paul Conway formalizou as acusações e ordenou que Daly permaneça detido, ao recusar um pedido da defesa de liberdade condicional por destacar o risco de fuga.
"Não há nada de novo e nada diferente do que era conhecido", disse o advogado Dermot Fee, antes de afirmar que a ação da promotoria apresenta "pontos frágeis importantes".
Daly enfrenta 29 acusações de assassinato pelo atentado com carro-bomba de Omagh, além de outras duas acusações relacionadas ao caso e duas acusações por outra tentativa de atentado em Lisburn em abril de 1998.
Um juiz civil determinou em 2013 que Daly e outros dois homens, Colm Murphy e Michael McKevitt, eram responsáveis pelo atentado de Omagh, baseado principalmente nos registros telefônicos.
O juiz condenou os três a pagar 1,6 milhão de libras (2,7 milhões de dólares) às famílias das vítimas, mas como era um julgamento civil eles evitaram a prisão pelo crime.
A pena foi confirmada em segunda instância em novembro e as famílias das vítimas pressionaram para que o caso fosse transferido à vara penal.
No momento do atentado, Daly pertencia ao IRA Autêntico, um cisão do IRA (Exército Republicano Irlandês) que era contrária aos acordos de paz da Sexta-Feira Santa que o grupo armado acabara de assinar com os inimigos tradicionais, os unionistas protestantes.
O atentado acabou por fortalecer o processo de paz. O ataque foi condenado por todos os partidos políticos da Irlanda do Norte, incluindo o Sinn Fein, o braço político do IRA, que respeitava um cessar-fogo desde 1997.
Seamus Daly, 43 anos, um veterano militante republicano, foi detido na segunda-feira no Ulster e acusado na quinta-feira pela polícia. Nesta sexta-feira foi levado a uma audiência com um juiz de Dungannon, que fica entre a capital Belfast e Omagh.
O magistrado Paul Conway formalizou as acusações e ordenou que Daly permaneça detido, ao recusar um pedido da defesa de liberdade condicional por destacar o risco de fuga.
"Não há nada de novo e nada diferente do que era conhecido", disse o advogado Dermot Fee, antes de afirmar que a ação da promotoria apresenta "pontos frágeis importantes".
Daly enfrenta 29 acusações de assassinato pelo atentado com carro-bomba de Omagh, além de outras duas acusações relacionadas ao caso e duas acusações por outra tentativa de atentado em Lisburn em abril de 1998.
Um juiz civil determinou em 2013 que Daly e outros dois homens, Colm Murphy e Michael McKevitt, eram responsáveis pelo atentado de Omagh, baseado principalmente nos registros telefônicos.
O juiz condenou os três a pagar 1,6 milhão de libras (2,7 milhões de dólares) às famílias das vítimas, mas como era um julgamento civil eles evitaram a prisão pelo crime.
A pena foi confirmada em segunda instância em novembro e as famílias das vítimas pressionaram para que o caso fosse transferido à vara penal.
No momento do atentado, Daly pertencia ao IRA Autêntico, um cisão do IRA (Exército Republicano Irlandês) que era contrária aos acordos de paz da Sexta-Feira Santa que o grupo armado acabara de assinar com os inimigos tradicionais, os unionistas protestantes.
O atentado acabou por fortalecer o processo de paz. O ataque foi condenado por todos os partidos políticos da Irlanda do Norte, incluindo o Sinn Fein, o braço político do IRA, que respeitava um cessar-fogo desde 1997.
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