Ataque aéreo do regime sírio sobre Aleppo deixa ao menos 33 mortos
BEIRUTE, 01 Mai 2014 (AFP) - Pelo menos 33 pessoas morreram nesta quinta-feira em um ataque aéreo das forças do regime sírio de Bashar al-Assad sobre zonas controladas pelos rebeldes em Aleppo, no norte da Síria, anunciou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
O ataque em Aleppo, que atingiu um movimentado mercado no bairro de Halak, também deixou muitos feridos, acrescentou o OSDH, organização com sede em Londres que se baseia em uma ampla rede de fontes civis, militares e médicas.
Desde meados de dezembro, os bairros rebeldes de Aleppo têm sido alvo de uma ofensiva do regime, com bombardeios constantes.
"Um caça sírio disparou um míssil no bairro (de Halak) e, poucos minutos depois, disparou outro", relatou o chefe do Observatório, Rami Abdel Rahman, referindo-se ao ataque desta quinta.
O Centro de Informação de Aleppo, dirigido por ativistas locais, declarou que "dois edifícios residenciais foram destruídos, e várias lojas, incendiadas".
Os ativistas publicaram um vídeo no site YouTube que mostra uma ambulância tentando abrir caminho em meio às ruínas dos edifícios, muito danificados. O vídeo também mostra um homem que grita "Allahu akbar!" (Deus é grande), enquanto recolhe pedaços de corpos.
A autenticidade do vídeo ainda não pôde ser comprovada.
Na quarta-feira, outro ataque aéreo contra uma escola de Aleppo deixou 18 mortos, entre eles dez crianças, no bairro de Ansari.
Na terça, a ONG Human Rights Watch acusou o governo de realizar "sem discernimento" esses bombardeios na província de Aleppo. Com frequência, as vítimas são civis.
No leste do país, o Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) lançou uma ofensiva para retomar o controle de setores da província de Deir Ezzor, próximos à fronteira iraquiana, e que foram perdidos nos combates de fevereiro com outros grupos rebeldes, entre eles a Frente Al-Nusra, braço da rede Al-Qaeda na Síria - completou Abdel Rahman.
A ofensiva começou na quarta de manhã, 30 de abril, e levou a violentos combates desde a madrugada deste 1º de maio. Pelo menos 21 pessoas foram mortas até o momento.
O EIIL, que controla uma grande parte da província vizinha de Raqa, assumiu as cidades de Sowar e Horayjieh, enquanto Al-Nusra tomou a localidade de Busayrah.
O ataque em Aleppo, que atingiu um movimentado mercado no bairro de Halak, também deixou muitos feridos, acrescentou o OSDH, organização com sede em Londres que se baseia em uma ampla rede de fontes civis, militares e médicas.
Desde meados de dezembro, os bairros rebeldes de Aleppo têm sido alvo de uma ofensiva do regime, com bombardeios constantes.
"Um caça sírio disparou um míssil no bairro (de Halak) e, poucos minutos depois, disparou outro", relatou o chefe do Observatório, Rami Abdel Rahman, referindo-se ao ataque desta quinta.
O Centro de Informação de Aleppo, dirigido por ativistas locais, declarou que "dois edifícios residenciais foram destruídos, e várias lojas, incendiadas".
Os ativistas publicaram um vídeo no site YouTube que mostra uma ambulância tentando abrir caminho em meio às ruínas dos edifícios, muito danificados. O vídeo também mostra um homem que grita "Allahu akbar!" (Deus é grande), enquanto recolhe pedaços de corpos.
A autenticidade do vídeo ainda não pôde ser comprovada.
Na quarta-feira, outro ataque aéreo contra uma escola de Aleppo deixou 18 mortos, entre eles dez crianças, no bairro de Ansari.
Na terça, a ONG Human Rights Watch acusou o governo de realizar "sem discernimento" esses bombardeios na província de Aleppo. Com frequência, as vítimas são civis.
No leste do país, o Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) lançou uma ofensiva para retomar o controle de setores da província de Deir Ezzor, próximos à fronteira iraquiana, e que foram perdidos nos combates de fevereiro com outros grupos rebeldes, entre eles a Frente Al-Nusra, braço da rede Al-Qaeda na Síria - completou Abdel Rahman.
A ofensiva começou na quarta de manhã, 30 de abril, e levou a violentos combates desde a madrugada deste 1º de maio. Pelo menos 21 pessoas foram mortas até o momento.
O EIIL, que controla uma grande parte da província vizinha de Raqa, assumiu as cidades de Sowar e Horayjieh, enquanto Al-Nusra tomou a localidade de Busayrah.
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