Presidente sul-africano usa violência sofrida por esposa para justificar reformas em sua casa
JOANESBURGO, 05 Mai 2014 (AFP) - O presidente sul-africano Jacob Zuma usou, nesta segunda-feira, a violência sexual sofrida por uma de suas esposas, há alguns anos, como justificativa para a realização de obras em sua residência privada, às custas dos contribuintes.
A dois dias das eleições legislativas, Zuma deu pela primeira vez explicações sobre este caso, que tem provocado grande polêmica no país em plena campanha eleitoral.
"Criminosos vieram e violentaram a minha mulher", disse Zuma a repórteres. O caso, que segundo o presidente ocorreu há muitos anos, antes de sua chegada ao poder, em 2009, foi tratado pela polícia, e os culpados foram "presos, julgados e condenados".
As obras realizadas na sua residência de Nkandla, na província de KwaZulu-Natal (leste do país), custaram ao Estado 15 milhões de euros (aproximadamente 20 milhões de dólares).
Um relatório explosivo divulgado em março apontou que o presidente foi beneficiado pelas reformas, que incluem uma piscina, um heliponto e uma clínica privada, e exigiu que Zuma pagasse parte dos gastos.
Segundo o documento, grande parte das obras realizadas foram de melhorias na propriedade, e não de segurança.
O presidente, de 72 anos, não revelou qual de suas esposas foi violentada. Quando as obras foram realizadas, Zuma era casado com quatro mulheres. Desde então, uma delas cometeu suicídio e outra se divorciou, mas ele se casou com outras duas mulheres.
Interrogado sobre o dinheiro gasto, o presidente afirmou, nesta segunda-feira, que o caso "não influenciará os eleitores do ANC", seu partido.
De acordo com as últimas pesquisas, o ANC conta com 60% das intenções de voto.
jcm-cpb/liu/meb/ame/cc/ma
A dois dias das eleições legislativas, Zuma deu pela primeira vez explicações sobre este caso, que tem provocado grande polêmica no país em plena campanha eleitoral.
"Criminosos vieram e violentaram a minha mulher", disse Zuma a repórteres. O caso, que segundo o presidente ocorreu há muitos anos, antes de sua chegada ao poder, em 2009, foi tratado pela polícia, e os culpados foram "presos, julgados e condenados".
As obras realizadas na sua residência de Nkandla, na província de KwaZulu-Natal (leste do país), custaram ao Estado 15 milhões de euros (aproximadamente 20 milhões de dólares).
Um relatório explosivo divulgado em março apontou que o presidente foi beneficiado pelas reformas, que incluem uma piscina, um heliponto e uma clínica privada, e exigiu que Zuma pagasse parte dos gastos.
Segundo o documento, grande parte das obras realizadas foram de melhorias na propriedade, e não de segurança.
O presidente, de 72 anos, não revelou qual de suas esposas foi violentada. Quando as obras foram realizadas, Zuma era casado com quatro mulheres. Desde então, uma delas cometeu suicídio e outra se divorciou, mas ele se casou com outras duas mulheres.
Interrogado sobre o dinheiro gasto, o presidente afirmou, nesta segunda-feira, que o caso "não influenciará os eleitores do ANC", seu partido.
De acordo com as últimas pesquisas, o ANC conta com 60% das intenções de voto.
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