Assad fala de 'pressão popular' para abertura de frente nas Colinas de Golã
BEIRUTE, 30 Mai 2013 (AFP) - O presidente sírio, Bashar al-Assad, afirmou nesta quinta-feira que existe em seu país "uma verdadeira pressão popular" pela abertura de uma frente nas Colinas de Golã com Israel, que ocupa a região desde 1967.
"Há uma pressão popular clara para abrir a frente de resistência (contra Israel) em Golã (...) Há vários fatores, (incluindo) as repetidas agressões israelenses", indicou o presidente em uma entrevista concedida à rede de televisão do grupo Hezbollah, Al-Manar.
A tensão aumentou ainda mais entre o regime sírio e Israel depois que o grupo xiita libanês Hezbollah, um dos grandes inimigos dos israelenses, enviou homens para combater os rebeldes na Síria e do anúncio do fornecimento de modernos mísseis russos às forças de Assad.
Israel chegou a advertir que reagiria caso esses mísseis fossem entregues.
A aviação de Israel bombardeou no início deste mês dois alvos nas imediações de Damasco para impedir, segundo o Exército israelense, a transferência de armas ao Hezbollah libanês, aliado do regime sírio.
Em outra parte da entrevista, o presidente sírio disse que não hesitará em se candidatar à eleição presidencial de 2014 se o povo desejar.
"Esta questão será decidida no momento oportuno (...) Se eu sentir que há uma necessidade de me candidatar, e isso será decidido depois de consultar o povo, não hesitarei em fazê-lo", declarou o chefe de Estado, que enfrenta uma rebelião desde março de 2011.
A repressão às manifestações desencadeadas em meio à Primavera Árabe transformou a onda de contestação em um conflito armado que já deixou mais de 94.000 mortos, segundo uma ONG opositora síria.
Em relação ao projeto da conferência de paz Genebra-2 proposto por russos e americanos, ele indicou que qualquer acordo entre seu regime e a oposição será submetido a um "referendo".
"Eles dizem que querem um governo de transição no qual o presidente não tenha papel algum", referindo-se ao apelo da oposição e dos países ocidentais por sua saída do poder.
Mas "as prerrogativas do presidente são estabelecidas pela Constituição e o presidente não pode abandonar suas prerrogativas, pois a Constituição não lhe pertence", concluiu Assad.
"Há uma pressão popular clara para abrir a frente de resistência (contra Israel) em Golã (...) Há vários fatores, (incluindo) as repetidas agressões israelenses", indicou o presidente em uma entrevista concedida à rede de televisão do grupo Hezbollah, Al-Manar.
A tensão aumentou ainda mais entre o regime sírio e Israel depois que o grupo xiita libanês Hezbollah, um dos grandes inimigos dos israelenses, enviou homens para combater os rebeldes na Síria e do anúncio do fornecimento de modernos mísseis russos às forças de Assad.
Israel chegou a advertir que reagiria caso esses mísseis fossem entregues.
A aviação de Israel bombardeou no início deste mês dois alvos nas imediações de Damasco para impedir, segundo o Exército israelense, a transferência de armas ao Hezbollah libanês, aliado do regime sírio.
Em outra parte da entrevista, o presidente sírio disse que não hesitará em se candidatar à eleição presidencial de 2014 se o povo desejar.
"Esta questão será decidida no momento oportuno (...) Se eu sentir que há uma necessidade de me candidatar, e isso será decidido depois de consultar o povo, não hesitarei em fazê-lo", declarou o chefe de Estado, que enfrenta uma rebelião desde março de 2011.
A repressão às manifestações desencadeadas em meio à Primavera Árabe transformou a onda de contestação em um conflito armado que já deixou mais de 94.000 mortos, segundo uma ONG opositora síria.
Em relação ao projeto da conferência de paz Genebra-2 proposto por russos e americanos, ele indicou que qualquer acordo entre seu regime e a oposição será submetido a um "referendo".
"Eles dizem que querem um governo de transição no qual o presidente não tenha papel algum", referindo-se ao apelo da oposição e dos países ocidentais por sua saída do poder.
Mas "as prerrogativas do presidente são estabelecidas pela Constituição e o presidente não pode abandonar suas prerrogativas, pois a Constituição não lhe pertence", concluiu Assad.
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