EUA: envio de armas a Assad aumentará violência na Síria
WASHINGTON, 30 Mai 2013 (AFP) - A Casa Branca advertiu nesta quinta-feira que entregar armas ao governo de Bashar al-Assad vai prolongar a violência na Síria, depois das denúncias de que Moscou teria fornecido mísseis antiaéreos ao regime sírio.
"Entregar mais armas a Assad, entre elas sistemas de defesa antiaérea, apenas prolongará a violência na Síria e provocará uma desestabilização da região", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC), Caitlin Hayden.
Hayden se negou a falar sobre a entrega de armas antiaéreas por parte de Moscou, destacando que não podia "comentar envios específicos de armas".
Pouco antes, Assad havia reconhecido, implicitamente, ter recebido sofisticados mísseis terra-ar S-300 da Rússia, em declaração divulgada pela Al-Manar, emissora do movimento xiita libanês Hezbollah, aliado de Damasco.
"Nossa preocupação em relação à continuidade do apoio ao regime sírio por parte da Rússia, por meio do fornecimento de armas e do acesso aos bancos russos é de conhecimento público", desconversou Caitlin.
"Queremos atuar com a Rússia para tentar resolver essa crise e alcançar rapidamente uma solução política", explicou, acrescentando que "é a Rússia que tem de convencer Assad a designar uma equipe com capacidade real de negociar a transferência total do Poder Executivo para uma instância governamental de transição, e nós, fazer o mesmo com a oposição".
"Entregar mais armas a Assad, entre elas sistemas de defesa antiaérea, apenas prolongará a violência na Síria e provocará uma desestabilização da região", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC), Caitlin Hayden.
Hayden se negou a falar sobre a entrega de armas antiaéreas por parte de Moscou, destacando que não podia "comentar envios específicos de armas".
Pouco antes, Assad havia reconhecido, implicitamente, ter recebido sofisticados mísseis terra-ar S-300 da Rússia, em declaração divulgada pela Al-Manar, emissora do movimento xiita libanês Hezbollah, aliado de Damasco.
"Nossa preocupação em relação à continuidade do apoio ao regime sírio por parte da Rússia, por meio do fornecimento de armas e do acesso aos bancos russos é de conhecimento público", desconversou Caitlin.
"Queremos atuar com a Rússia para tentar resolver essa crise e alcançar rapidamente uma solução política", explicou, acrescentando que "é a Rússia que tem de convencer Assad a designar uma equipe com capacidade real de negociar a transferência total do Poder Executivo para uma instância governamental de transição, e nós, fazer o mesmo com a oposição".