Confrontos em Benghazi deixam oito mortos e 15 feridos
BENGHAZI, Líbia, 15 Jun 2014 (AFP) - Novos confrontos foram registrados neste domingo entre as forças do general dissidente Khalifa Haftar e grupos islamitas em Benghazi, no leste da Líbia, com um saldo de pelo menos oito mortos e 15 feridos, de acordo com fontes médicas e militares.
Os embates deste domingo são os mais violentos desde 16 de maio, quando o general Haftar lançou uma ofensiva destinada, segundo ele, a erradicar os grupos terroristas implantados no leste da Líbia. Ao menos 76 pessoas morreram naqueles confrontos.
Hoje pela manhã, as forças paramilitares de Haftar lançaram uma ofensiva terrestre contra Sidi Fradh e Alhawari, dois bairros periféricos onde grupos como Ansar Asharia, considerado terrorista pelos Estados Unidos, tornaram-se fortes.
Nesses bairros, foram ouvidos disparos com armas pesadas, e várias famílias fugiam das zonas de combate, segundo testemunhas.
Os confrontos deixaram ao menos cinco mortos e 12 feridos entre as forças paralimitares de Haftar, segundo o hospital de Al-Abyar, 70 km a sudoeste de Benghazi.
Os islamitas não informaram o número de vítimas em suas fileiras, mas condenaram os dois mortos e os feridos de um ataque aéreo lançado sobre o QG do grupo islâmico de Rafallah Al-Sahati, disse um de seus comandantes à AFP, pedindo para não ser identificado.
Dois hospitais em Benghazi também relataram um óbito, sem divulgar sua identidade, e três feridos. Dois deles são sudaneses.
Os combates provocaram um corte de energia em boa parte da cidade. Segundo a Companhia de Energia local, uma central elétrica foi atingida e danificada por foguetes. O porta-voz da companhia, Lotfi Ghoma, disse à AFP que os técnicos conseguiram reparar os danos.
Neste domingo à noite, os combates deram uma trégua, mas tiros intermitentes continuavam sendo ouvidos do centro da cidade, de acordo com um correspondente da AFP.
Desde o lançamento da operação "Dignidade", em 16 de maio passado, as forças do general Haftar se limitaram a realizar ataques aéreos sobre supostas posições dos grupos islamitas armados. O general dissidente afirma que sua operação continua e que significou um revés para os radicais. Seus opositores islamitas minimizam, porém, a importância de suas operações e acusam-no de bombardear zonas civis.
Denunciado pelas autoridades de realizar "um golpe de Estado", o general Haftar se defende, alegando que seu objetivo é "erradicar o terrorismo" e formar um Exército nacional.
bra-ila/avl/jo/ma/tt
Os embates deste domingo são os mais violentos desde 16 de maio, quando o general Haftar lançou uma ofensiva destinada, segundo ele, a erradicar os grupos terroristas implantados no leste da Líbia. Ao menos 76 pessoas morreram naqueles confrontos.
Hoje pela manhã, as forças paramilitares de Haftar lançaram uma ofensiva terrestre contra Sidi Fradh e Alhawari, dois bairros periféricos onde grupos como Ansar Asharia, considerado terrorista pelos Estados Unidos, tornaram-se fortes.
Nesses bairros, foram ouvidos disparos com armas pesadas, e várias famílias fugiam das zonas de combate, segundo testemunhas.
Os confrontos deixaram ao menos cinco mortos e 12 feridos entre as forças paralimitares de Haftar, segundo o hospital de Al-Abyar, 70 km a sudoeste de Benghazi.
Os islamitas não informaram o número de vítimas em suas fileiras, mas condenaram os dois mortos e os feridos de um ataque aéreo lançado sobre o QG do grupo islâmico de Rafallah Al-Sahati, disse um de seus comandantes à AFP, pedindo para não ser identificado.
Dois hospitais em Benghazi também relataram um óbito, sem divulgar sua identidade, e três feridos. Dois deles são sudaneses.
Os combates provocaram um corte de energia em boa parte da cidade. Segundo a Companhia de Energia local, uma central elétrica foi atingida e danificada por foguetes. O porta-voz da companhia, Lotfi Ghoma, disse à AFP que os técnicos conseguiram reparar os danos.
Neste domingo à noite, os combates deram uma trégua, mas tiros intermitentes continuavam sendo ouvidos do centro da cidade, de acordo com um correspondente da AFP.
Desde o lançamento da operação "Dignidade", em 16 de maio passado, as forças do general Haftar se limitaram a realizar ataques aéreos sobre supostas posições dos grupos islamitas armados. O general dissidente afirma que sua operação continua e que significou um revés para os radicais. Seus opositores islamitas minimizam, porém, a importância de suas operações e acusam-no de bombardear zonas civis.
Denunciado pelas autoridades de realizar "um golpe de Estado", o general Haftar se defende, alegando que seu objetivo é "erradicar o terrorismo" e formar um Exército nacional.
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