Dois anos após massacre na Noruega, jovens voltam a se reunir

OSLO, 03 Jul 2013 (AFP) - Centenas de jovens do Partido Trabalhista da Noruega (AUF) começaram a se reunir nesta quarta-feira para seu tradicional acampamento de verão, pouco menos de dois anos após o massacre na ilha de Utoeya, perto de Oslo, pelo extremista de direita Anders Behring Breivik, que matou 69 pessoas.

A presidente da Juventude Trabalhista, Eskil Pedersen, declarou que durante o seu discurso de abertura oficial do acampamento, previsto para quinta-feira, compartilhará o "orgulho" dos jovens noruegueses de se reencontrarem, apesar do drama vivido, considerando que se trata "de uma etapa importante que deve ser superada".

"O acampamento de verão acontecerá nas condições mais normais possíveis", assegurou, indicando que a polícia estará presente desta vez no local.

O encontro deste ano não será realizado na ilha de Utoeya, que passará por obras, mas na aldeia vizinha de Gulsrud.

Cerca de 800 jovens noruegueses já atenderam à convocação do movimento, mas muitos outros são aguardados nos próximos dias em Gulsrud, no que, segundo os organizadores, deverá ser o maior acampamento dos últimos anos.

Em 2011, 560 jovens participaram.

"Os jovens começaram a instalar suas barracas e esperam impacientemente o início" das atividades, indicou Pedersen.

Breivik, que se diz de extrema-direita e hostil a toda forma de multiculturalismo, cumpre uma pena de 21 anos de prisão, com a possibilidade de extensão, por ter matado 77 pessoas em 22 de julho de 2011, ao explodir uma bomba próximo à sede do governo em Oslo e atirar em jovens reunidos em Utoeya.

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