Israel pede desculpas ao Brasil por 'anão diplomático'
BRAS¯LIA, 12 Ago 2014 (AFP) - O novo presidente de Israel, Reuven Rivlin, telefonou nesta segunda-feira para Dilma Rousseff e pediu desculpas por um funcionário diplomático israelense ter chamado o Brasil de "anão diplomático" após Brasília ter condenado a violência na Faixa de Gaza.
Durante o telefonema, Rivlin garantiu à Dilma que "as expressões usadas por este funcionário não correspondem ao sentimento da população" de Israel, informou a presidência brasileira em um comunicado.
Logo após o início da ofensiva contra a Faixa de Gaza, no dia 8 de julho, o governo brasileiro condenou o uso "desproporcional" da força por parte de Israel e chamou seu diplomata em Tel Aviv para consulta.
Na ocasião, o porta-voz da chancelaria de Israel, Yigal Palmor, chamou o Brasil de "anão diplomático" e "sócio irrelevante".
Dilma Rousseff, que há duas semanas qualificou de "massacre" a ofensiva contra a Faixa de Gaza e lamentou as declarações do porta-voz, destacou na conversa com Rivlin que o governo brasileiro "condena os ataques a Israel" por parte do movimento islâmico Hamas.
Dilma "reafirmou a posição histórica do Brasil em todos os foros internacionais de defesa da coexistência entre Israel e Palestina como dois Estados soberanos, viáveis economicamente e, principalmente, seguros".
Israel e Hamas observavam nesta segunda-feira um novo cessar-fogo, de 72 horas, enquanto no Egito ocorrem negociações para uma trégua duradoura.
"Manifestando sua esperança de que a continuidade do cessar-fogo e das atuais negociações entre as partes possam contribuir para uma solução definitiva de paz na região, a presidente do Brasil enfatizou que a atual crise não pode servir de pretexto para qualquer manifestação de caráter racial", conclui o comunicado.
Durante o telefonema, Rivlin garantiu à Dilma que "as expressões usadas por este funcionário não correspondem ao sentimento da população" de Israel, informou a presidência brasileira em um comunicado.
Logo após o início da ofensiva contra a Faixa de Gaza, no dia 8 de julho, o governo brasileiro condenou o uso "desproporcional" da força por parte de Israel e chamou seu diplomata em Tel Aviv para consulta.
Na ocasião, o porta-voz da chancelaria de Israel, Yigal Palmor, chamou o Brasil de "anão diplomático" e "sócio irrelevante".
Dilma Rousseff, que há duas semanas qualificou de "massacre" a ofensiva contra a Faixa de Gaza e lamentou as declarações do porta-voz, destacou na conversa com Rivlin que o governo brasileiro "condena os ataques a Israel" por parte do movimento islâmico Hamas.
Dilma "reafirmou a posição histórica do Brasil em todos os foros internacionais de defesa da coexistência entre Israel e Palestina como dois Estados soberanos, viáveis economicamente e, principalmente, seguros".
Israel e Hamas observavam nesta segunda-feira um novo cessar-fogo, de 72 horas, enquanto no Egito ocorrem negociações para uma trégua duradoura.
"Manifestando sua esperança de que a continuidade do cessar-fogo e das atuais negociações entre as partes possam contribuir para uma solução definitiva de paz na região, a presidente do Brasil enfatizou que a atual crise não pode servir de pretexto para qualquer manifestação de caráter racial", conclui o comunicado.