Mali vota sem incidentes no 2º turno das presidenciais
BAMAKO, Mali, 12 Ago 2013 (AFP) - Os malineses votaram este domingo em calma no segundo turno das eleições presidenciais, mas o número foi muito menor do que no primeiro turno, em 28 de julho, para a escolha de um chefe de Estado, que deverá tirar o país de 18 meses de caos.
A votação, que opôs dois veteranos da vida política do país, Ibrahim Bubacar Keita, de 68 anos, o favorito, e Sumaila Cissé, apelidado de "Soumi", de 63 anos, foi perturbada durante parte do dia por fortes chuvas que caíram no sul do país, particularmente na capital, Bamako.
A votação foi menos importante que no primeiro turno, que foi realizado em um ambiente calmo, constataram jornalistas da AFP.
Alguns chefes de seções eleitorais em Bamaco disseram que a participação não chegou à metade da conseguida no primeiro turno, quando a taxa de participação foi excepcional para o país, com 48,98%.
As fortes chuvas da manhã não foram a única explicação, segundo alguns eleitores.
"Não é só por causa da chuva", disse Ibrahim Tounkara, um deles.
Segundo ele, "os malineses compreenderam que tudo está decidido e que Keita vencerá, que não vale a pena sair sob a chuva para votar, mas talvez isso pode ser prejudicial para a qualidade da eleição".
Os dois candidatos pediram "calma e serenidade" após ter votado na capital.
Segundo testemunhas entrevistadas pela AFP em Bamaco, nas grandes cidades e regiões administrativas do norte do país - Gao, Tombuctu e Kidal -, a votação também foi realizada sem incidentes, apesar do temor de atentados de grupos jihadistas que ocuparam e aterrorizaram estas regiões durante nove meses em 2012.
Uma rede de dois mil observadores malineses independentes comemorou em um comunicado o bom desenvolvimento do pleito.
O segundo turno das presidenciais deste domingo deve restabelecer a ordem constitucional, interrompida por um golpe de Estado militar em 22 de março de 2012, que precipitou a queda do norte do país nas mãos de grupos islamitas armados vinculados à rede Al-Qaeda.
As eleições foram vigiadas por centenas de observadores nacionais e internacionais e sua segurança garantida pelo exército malinês, os capacetes azuis da Minusma e o exército francês.
Ibrahim Bubacar Keita, certo da vantagem de 20 pontos percentuais (39,79% dos votos no primeiro turno contra 19,70% para Cissé), se revela o franco favorito, pois recebeu o apoio de 22 dos 25 candidatos no primeiro turno.
bur-stb/cs/jpc/eg/mvv
A votação, que opôs dois veteranos da vida política do país, Ibrahim Bubacar Keita, de 68 anos, o favorito, e Sumaila Cissé, apelidado de "Soumi", de 63 anos, foi perturbada durante parte do dia por fortes chuvas que caíram no sul do país, particularmente na capital, Bamako.
A votação foi menos importante que no primeiro turno, que foi realizado em um ambiente calmo, constataram jornalistas da AFP.
Alguns chefes de seções eleitorais em Bamaco disseram que a participação não chegou à metade da conseguida no primeiro turno, quando a taxa de participação foi excepcional para o país, com 48,98%.
As fortes chuvas da manhã não foram a única explicação, segundo alguns eleitores.
"Não é só por causa da chuva", disse Ibrahim Tounkara, um deles.
Segundo ele, "os malineses compreenderam que tudo está decidido e que Keita vencerá, que não vale a pena sair sob a chuva para votar, mas talvez isso pode ser prejudicial para a qualidade da eleição".
Os dois candidatos pediram "calma e serenidade" após ter votado na capital.
Segundo testemunhas entrevistadas pela AFP em Bamaco, nas grandes cidades e regiões administrativas do norte do país - Gao, Tombuctu e Kidal -, a votação também foi realizada sem incidentes, apesar do temor de atentados de grupos jihadistas que ocuparam e aterrorizaram estas regiões durante nove meses em 2012.
Uma rede de dois mil observadores malineses independentes comemorou em um comunicado o bom desenvolvimento do pleito.
O segundo turno das presidenciais deste domingo deve restabelecer a ordem constitucional, interrompida por um golpe de Estado militar em 22 de março de 2012, que precipitou a queda do norte do país nas mãos de grupos islamitas armados vinculados à rede Al-Qaeda.
As eleições foram vigiadas por centenas de observadores nacionais e internacionais e sua segurança garantida pelo exército malinês, os capacetes azuis da Minusma e o exército francês.
Ibrahim Bubacar Keita, certo da vantagem de 20 pontos percentuais (39,79% dos votos no primeiro turno contra 19,70% para Cissé), se revela o franco favorito, pois recebeu o apoio de 22 dos 25 candidatos no primeiro turno.
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