Egito reabre passagem de Rafah para Faixa de Gaza
GAZA, Territórios palestinos, 22 Ago 2013 (AFP) - O Egito vai reabrir a passagem de Rafah para a Faixa de Gaza, declarou um integrante do Hamas, nesta quinta-feira, uma semana depois do fechamento do local por parte do governo egípcio.
"A passagem de Rafah vai ser reaberta neste sábado, quatro horas por dia, para casos humanitários e para os palestinos detentores de nacionalidades estrangeiras", declarou Maher Abu Sabha, diretor-geral da passagem para o governo do Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
Em 15 de agosto, o Egito anunciou o fechamento do terminal por prazo indeterminado, em meio à crise política acompanhada de uma escalada de violência que já deixou mais de 800 mortos.
Centenas de palestinos estão bloqueados em ambos os lados do terminal, único acesso ao território palestino que não é controlado por Israel.
A passagem havia sido reaberta no último sábado e voltou a ser fechada já na segunda-feira, após a morte de pelo menos 24 policiais no Sinai, no mais sangrento atentado contra as forças da ordem em muitos anos.
O Hamas declarou que a abertura é resultado das pressões feitas pelo movimento islamita palestino sobre as autoridades egípcias. O Hamas é um aliado da Irmandade Muçulmana, movimento ao qual pertence o ex-presidente Mohamed Mursi, deposto pelo Exército em 3 de julho.
az-jjm/tt/dm
"A passagem de Rafah vai ser reaberta neste sábado, quatro horas por dia, para casos humanitários e para os palestinos detentores de nacionalidades estrangeiras", declarou Maher Abu Sabha, diretor-geral da passagem para o governo do Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
Em 15 de agosto, o Egito anunciou o fechamento do terminal por prazo indeterminado, em meio à crise política acompanhada de uma escalada de violência que já deixou mais de 800 mortos.
Centenas de palestinos estão bloqueados em ambos os lados do terminal, único acesso ao território palestino que não é controlado por Israel.
A passagem havia sido reaberta no último sábado e voltou a ser fechada já na segunda-feira, após a morte de pelo menos 24 policiais no Sinai, no mais sangrento atentado contra as forças da ordem em muitos anos.
O Hamas declarou que a abertura é resultado das pressões feitas pelo movimento islamita palestino sobre as autoridades egípcias. O Hamas é um aliado da Irmandade Muçulmana, movimento ao qual pertence o ex-presidente Mohamed Mursi, deposto pelo Exército em 3 de julho.
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