Equador contra-ataca Chevron, condenada por danos ambientais
QUITO, 16 Set 2013 (AFP) - O Equador lançará esta terça-feira uma contra-ofensiva à campanha da companhia Chevron para contestar uma sentença que condenou a petroleira americana a pagar US$ 19 bilhões por danos ambientais na Amazônia, disse nesta segunda-feira o presidente Rafael Correa.
Segundo a Justiça, o chefe de Estado lançará a campanha "A mão suja da Chevron", ao visitar esta terça-feira uma das áreas contaminadas pela empresa Texaco.
A petroleira operou no Equador entre 1964 e 1990, e foi comprada pela Chevron em 2001. Situada na província de Sucumbíos (norte), na região que Correa visitará, se observam piscinas de rejeitos, das quais ainda brota petróleo.
"Tentaremos manter uma campanha contínua, a cada semana, a cada duas semanas, para que venham" personalidades mundiais e "mostrem ao mundo a mão suja da Chevron", declarou Correa em entrevista à emissora GamaTV.
A AFP contactou a Chevron para saber sua posição, mas não obteve resposta.
Após a saída da Texaco do Equador, o menor parceiro da Organização de Países Produtores e Exportadores de Petróleo (Opep), comunidades indígenas processaram a petroleira por contaminação ambiental.
Em 2012, a Chevron foi condenada a pagar US$ 19 bilhões, mas a sentença ainda deve ser ratificada pela Suprema Corte equatoriana.
A Chevron denuncia uma suposta fraude no julgamento e quer que uma corte internacional de arbitragem obrigue o Equador a assumir a sentença, alegando que a estatal Petroecuador foi a responsável pela contaminação, ao executar mal um trabalho de reparo.
Ao mesmo tempo, destacou uma intromissão indevida do presidente Correa no processo.
O presidente, por sua vez, assegurou que a Chevron, quando "viu o julgamento perdido", iniciou uma campanha milionária de desprestígio para denunciar a suposta corrupção da justiça equatoriana, e tentar fazer com que os Estados Unidos "bloqueiem o comércio" com o Equador.
O que a Texaco fez na Amazônia do "Equador não tem nome (...), se tivesse feito isso em países como os Estados Unidos, estariam presos", acrescentou Correa.
O Equador espera que personalidades da música, do cinema, ativistas ambientais de renome e até prêmios Nobel da Paz visitem a Amazônia, e mergulhem as mãos nas piscinas de rejeitos de petróleo.
"Temos a arma mais letal contra tanta prepotência, que é a verdade, e saberemos mostrá-la ao mundo. Defenderemos o país", disse Correa.
Segundo a Justiça, o chefe de Estado lançará a campanha "A mão suja da Chevron", ao visitar esta terça-feira uma das áreas contaminadas pela empresa Texaco.
A petroleira operou no Equador entre 1964 e 1990, e foi comprada pela Chevron em 2001. Situada na província de Sucumbíos (norte), na região que Correa visitará, se observam piscinas de rejeitos, das quais ainda brota petróleo.
"Tentaremos manter uma campanha contínua, a cada semana, a cada duas semanas, para que venham" personalidades mundiais e "mostrem ao mundo a mão suja da Chevron", declarou Correa em entrevista à emissora GamaTV.
A AFP contactou a Chevron para saber sua posição, mas não obteve resposta.
Após a saída da Texaco do Equador, o menor parceiro da Organização de Países Produtores e Exportadores de Petróleo (Opep), comunidades indígenas processaram a petroleira por contaminação ambiental.
Em 2012, a Chevron foi condenada a pagar US$ 19 bilhões, mas a sentença ainda deve ser ratificada pela Suprema Corte equatoriana.
A Chevron denuncia uma suposta fraude no julgamento e quer que uma corte internacional de arbitragem obrigue o Equador a assumir a sentença, alegando que a estatal Petroecuador foi a responsável pela contaminação, ao executar mal um trabalho de reparo.
Ao mesmo tempo, destacou uma intromissão indevida do presidente Correa no processo.
O presidente, por sua vez, assegurou que a Chevron, quando "viu o julgamento perdido", iniciou uma campanha milionária de desprestígio para denunciar a suposta corrupção da justiça equatoriana, e tentar fazer com que os Estados Unidos "bloqueiem o comércio" com o Equador.
O que a Texaco fez na Amazônia do "Equador não tem nome (...), se tivesse feito isso em países como os Estados Unidos, estariam presos", acrescentou Correa.
O Equador espera que personalidades da música, do cinema, ativistas ambientais de renome e até prêmios Nobel da Paz visitem a Amazônia, e mergulhem as mãos nas piscinas de rejeitos de petróleo.
"Temos a arma mais letal contra tanta prepotência, que é a verdade, e saberemos mostrá-la ao mundo. Defenderemos o país", disse Correa.
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