Aung San Suu Kyi e o Papa Francisco: 'sintonia fundamental'
CIDADE DO VATICANO, 28 Out 2013 (AFP) - O Papa Francisco e a Prêmio Nobel da Paz birmanesa Aung San Suu Kyi expressaram sua "sintonia fundamental" sobre a paz e a democracia em um encontro nesta segunda-feira, indicou o Vaticano.
A reunião, que durou 20 minutos na biblioteca do palácio papal, permitiu que o Papa "expressasse o seu apreço pelo compromisso não-violento da opositora pela paz e a democracia", que também corresponde a suas próprias prioridades, declarou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.
Suu Kyi, uma das principais figuras da oposição não-violenta à junta militar birmanesa, dissolvida em 2011, foi aplaudida antes de entrar na biblioteca pela equipe da Televisão do Vaticano.
"O Papa declarou que orou pela birmanesa e para o diálogo inter-religioso neste país. Ele também assegurou que a Igreja deve servir a todos, sem discriminação, em Mianmar", segundo o porta-voz a repórteres.
Este é o primeiro encontro entre Suu Kyi e o novo Papa, e intervém no âmbito de um giro europeu que a secretária-geral da Liga Nacional para a Democracia (LND), o principal partido da oposição birmanesa, realiza.
Aung San Suu Kyi é uma das figuras mais respeitadas na Ásia, em um país onde os católicos são uma pequena minoria (cerca de 1% da população) e onde as tensões religiosas, especialmente entre os budistas e os muçulmanos, são motivo de preocupação enquanto as divisões étnicas continuam latentes.
O Vaticano e Mianmar não têm relações diplomáticas.
O catolicismo foi implantado no país no século XIX por missionários, especialmente em áreas remotas do nordeste.
O Papa quer reviver a missão católica nas periferias, e uma das prioridades da Igreja é o continente asiático, onde o catolicismo é minoritário, mas dinâmico e em expansão.
Francisco deseja, segundo o padre Lombardi, viajar nos próximos anos à Ásia, embora não tenha planos concretos.
A reunião, que durou 20 minutos na biblioteca do palácio papal, permitiu que o Papa "expressasse o seu apreço pelo compromisso não-violento da opositora pela paz e a democracia", que também corresponde a suas próprias prioridades, declarou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.
Suu Kyi, uma das principais figuras da oposição não-violenta à junta militar birmanesa, dissolvida em 2011, foi aplaudida antes de entrar na biblioteca pela equipe da Televisão do Vaticano.
"O Papa declarou que orou pela birmanesa e para o diálogo inter-religioso neste país. Ele também assegurou que a Igreja deve servir a todos, sem discriminação, em Mianmar", segundo o porta-voz a repórteres.
Este é o primeiro encontro entre Suu Kyi e o novo Papa, e intervém no âmbito de um giro europeu que a secretária-geral da Liga Nacional para a Democracia (LND), o principal partido da oposição birmanesa, realiza.
Aung San Suu Kyi é uma das figuras mais respeitadas na Ásia, em um país onde os católicos são uma pequena minoria (cerca de 1% da população) e onde as tensões religiosas, especialmente entre os budistas e os muçulmanos, são motivo de preocupação enquanto as divisões étnicas continuam latentes.
O Vaticano e Mianmar não têm relações diplomáticas.
O catolicismo foi implantado no país no século XIX por missionários, especialmente em áreas remotas do nordeste.
O Papa quer reviver a missão católica nas periferias, e uma das prioridades da Igreja é o continente asiático, onde o catolicismo é minoritário, mas dinâmico e em expansão.
Francisco deseja, segundo o padre Lombardi, viajar nos próximos anos à Ásia, embora não tenha planos concretos.
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