Direção palestina pede investigação internacional sobre morte de Arafat
RAMALLAH, Territórios palestinos, 07 Nov 2013 (AFP) - Um membro da direção palestina, Wasel Abu Yusef, pediu nesta quinta-feira uma investigação internacional sobre o assassinato do líder palestino Yasser Arafat, um dia depois de cientistas suíços afirmarem que ele provavelmente morreu envenenado com polônio radioativo.
"Da mesma forma que se formou uma comissão de investigação internacional sobre o assassinato (do ex-primeiro-ministro libanês) Rafic Hariri, deve haver uma comissão internacional para investigar o assassinato do presidente Arafat", declarou à AFP Abu Yusef, membro do comitê executivo da Organização de Libertação da Palestina (OLP).
"Os resultados demonstraram que Arafat foi envenenado com polônio, uma substância que apenas os Estados, e não os indivíduos, possuem, o que significa que o crime foi cometido por um Estado", disse.
Por outro lado, o porta-voz do Fatah, o movimento do presidente palestino Mahmud Abbas, anunciou uma coletiva de imprensa na manhã de sexta-feira com o presidente da comissão de investigação palestina sobre a morte de Arafat.
O porta-voz Ahmad Assad afirmou à AFP que "amanhã às 10h00 (06h00 de Brasília) haverá uma coletiva de imprensa da comissão de investigação palestina, cujo presidente, Tawfiq Tiraui, falará do conteúdo do relatório na Muqata", a sede da presidência palestina em Ramallah, na Cisjordânia.
As causas da morte de Arafat no dia 11 de novembro de 2004 em um hospital militar francês não estão claras e muitos palestinos suspeitam que Israel o envenenou. O Estado hebreu nega as acusações.
"Os resultados apoiam moderadamente a hipótese de que a morte se deveu a um envenenamento com polônio 210", concluíram dez médicos e cientistas, em sua maioria do Instituto de Radiofísica de Lausanne.
he-sst/agr/erl/pc/ma
"Da mesma forma que se formou uma comissão de investigação internacional sobre o assassinato (do ex-primeiro-ministro libanês) Rafic Hariri, deve haver uma comissão internacional para investigar o assassinato do presidente Arafat", declarou à AFP Abu Yusef, membro do comitê executivo da Organização de Libertação da Palestina (OLP).
"Os resultados demonstraram que Arafat foi envenenado com polônio, uma substância que apenas os Estados, e não os indivíduos, possuem, o que significa que o crime foi cometido por um Estado", disse.
Por outro lado, o porta-voz do Fatah, o movimento do presidente palestino Mahmud Abbas, anunciou uma coletiva de imprensa na manhã de sexta-feira com o presidente da comissão de investigação palestina sobre a morte de Arafat.
O porta-voz Ahmad Assad afirmou à AFP que "amanhã às 10h00 (06h00 de Brasília) haverá uma coletiva de imprensa da comissão de investigação palestina, cujo presidente, Tawfiq Tiraui, falará do conteúdo do relatório na Muqata", a sede da presidência palestina em Ramallah, na Cisjordânia.
As causas da morte de Arafat no dia 11 de novembro de 2004 em um hospital militar francês não estão claras e muitos palestinos suspeitam que Israel o envenenou. O Estado hebreu nega as acusações.
"Os resultados apoiam moderadamente a hipótese de que a morte se deveu a um envenenamento com polônio 210", concluíram dez médicos e cientistas, em sua maioria do Instituto de Radiofísica de Lausanne.
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