Importante político de oposição sírio pede negociação com Assad
BEIRUTE, 02 dez 2014 (AFP) - Um importante político de oposição sírio convocou nesta terça-feira o início de uma negociação com o presidente Bashar al-Assad para colocar fim ao conflito interno que atinge o país desde 2011.
Muaz al-Khatib, ex-líder da formação de oposição Coalizão Nacional, disse que um acordo pode decidir que Assad permaneça no poder durante um período limitado, diferentemente das demandas anteriores para que renunciasse de forma imediata.
"Claro que (Assad) tem que ir", disse Khatib. "Mas a ideia de que seu mandato possa terminar em uma data estabelecida, esta ideia pode ter sentido".
Khatib continua sendo uma figura importante da oposição, apesar de ter renunciado ao seu cargo como chefe de sua coalizão em 2013.
"É compatível com o interesse do povo sírio que nos sentemos mais uma vez e que encontremos a forma de salvá-lo desta dor e sofrimento", disse à AFP Khatib, que no início de novembro viajou à Rússia como parte de uma pequena delegação que visitou este aliado chave de Assad.
Khatib disse acreditar que a Rússia pode se unir aos pedidos para que Assad renuncie se forem tomadas as medidas para preparar uma entrega de poder.
"Queremos resolver o problema, porque o problema agora afeta cada um dos sírios (...) O regime está sofrendo, a oposição está sofrendo e o povo está sofrendo", disse em uma entrevista telefônica a partir do Qatar.
O conflito interno na Síria deixou 200.000 mortos e obrigou metade da população do país a se deslocar.
O conflito começou como uma revolta contra o governo de Assad, mas depois que os opositores pegaram em armas o regime iniciou uma dura repressão.
Muaz al-Khatib, ex-líder da formação de oposição Coalizão Nacional, disse que um acordo pode decidir que Assad permaneça no poder durante um período limitado, diferentemente das demandas anteriores para que renunciasse de forma imediata.
"Claro que (Assad) tem que ir", disse Khatib. "Mas a ideia de que seu mandato possa terminar em uma data estabelecida, esta ideia pode ter sentido".
Khatib continua sendo uma figura importante da oposição, apesar de ter renunciado ao seu cargo como chefe de sua coalizão em 2013.
"É compatível com o interesse do povo sírio que nos sentemos mais uma vez e que encontremos a forma de salvá-lo desta dor e sofrimento", disse à AFP Khatib, que no início de novembro viajou à Rússia como parte de uma pequena delegação que visitou este aliado chave de Assad.
Khatib disse acreditar que a Rússia pode se unir aos pedidos para que Assad renuncie se forem tomadas as medidas para preparar uma entrega de poder.
"Queremos resolver o problema, porque o problema agora afeta cada um dos sírios (...) O regime está sofrendo, a oposição está sofrendo e o povo está sofrendo", disse em uma entrevista telefônica a partir do Qatar.
O conflito interno na Síria deixou 200.000 mortos e obrigou metade da população do país a se deslocar.
O conflito começou como uma revolta contra o governo de Assad, mas depois que os opositores pegaram em armas o regime iniciou uma dura repressão.