Violência deixa quase 300 mortos na República Centro-Africana
BANGUI, República Centro-Africana, 06 dez 2013 (AFP) - A onda de violência que explodiu na manhã de quinta-feira em Bangui, capital da República Centro-Africana, deixou ao menos 300 mortos até esta sexta, informou à AFP um funcionário da Cruz Vermelha, que pediu para não ser identificado.
Ao somar os corpos nos hospitais, locais de culto e os recolhidos nas ruas da capital pelas equipes da Cruz Vermelha, o número provisório é de 281 mortos, disse o responsável, destacando que os socorristas ainda não puderam entrar em todos os bairros de Bangui afetados pela violência.
No bairro da Assembleia Nacional, a Cruz Vermelha recolheu dezenas de corpos abandonados nas ruas após os confrontos de quinta-feira, muitos mutilados por golpes de facão.
A República Centro-Africana está mergulhada no caos desde que a coalizão rebelde Seleka, majoritariamente muçulmana, derrubou o presidente François Bozizé em março.
Um governo de transição liderado por um ex-rebelde perdeu depois o controle do país, e grupos rivais cristãos e muçulmanos travam desde então pesados confrontos.
O Exército francês lançou nesta sexta-feira uma operação militar para reforçar sua presença em Bangui, que parecia uma cidade fantasma após os massacres da véspera.
"A operação começou e as forças francesas presentes na República Centro-Africana mobilizaram homens em Bangui", afirmou o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, à rádio RFI.
Milhares de moradores, temendo novos episódios de violência, se reuniram no início da tarde nos arredores do aeroporto da capital, onde o Exército francês e a força africana mantêm suas bases.
Vindos dos bairros Boeing e Boy-Rabe, vizinhos ao aeroporto, os moradores foram mantidos afastados das instalações militares por arames farpados.
Depois da aprovação da intervenção na quinta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, o presidente francês, François Hollande, anunciou uma ação militar "imediata" no país, que vive uma situação de caos desde a queda de François Bozizé.
acp-mc/mr/lr
Ao somar os corpos nos hospitais, locais de culto e os recolhidos nas ruas da capital pelas equipes da Cruz Vermelha, o número provisório é de 281 mortos, disse o responsável, destacando que os socorristas ainda não puderam entrar em todos os bairros de Bangui afetados pela violência.
No bairro da Assembleia Nacional, a Cruz Vermelha recolheu dezenas de corpos abandonados nas ruas após os confrontos de quinta-feira, muitos mutilados por golpes de facão.
A República Centro-Africana está mergulhada no caos desde que a coalizão rebelde Seleka, majoritariamente muçulmana, derrubou o presidente François Bozizé em março.
Um governo de transição liderado por um ex-rebelde perdeu depois o controle do país, e grupos rivais cristãos e muçulmanos travam desde então pesados confrontos.
O Exército francês lançou nesta sexta-feira uma operação militar para reforçar sua presença em Bangui, que parecia uma cidade fantasma após os massacres da véspera.
"A operação começou e as forças francesas presentes na República Centro-Africana mobilizaram homens em Bangui", afirmou o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, à rádio RFI.
Milhares de moradores, temendo novos episódios de violência, se reuniram no início da tarde nos arredores do aeroporto da capital, onde o Exército francês e a força africana mantêm suas bases.
Vindos dos bairros Boeing e Boy-Rabe, vizinhos ao aeroporto, os moradores foram mantidos afastados das instalações militares por arames farpados.
Depois da aprovação da intervenção na quinta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, o presidente francês, François Hollande, anunciou uma ação militar "imediata" no país, que vive uma situação de caos desde a queda de François Bozizé.
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