Três ativistas do ETA são condenados a 3.860 anos de prisão cada um

MADRI, 11 dez 2013 (AFP) - A Justiça espanhola condenou a 3.860 anos de prisão, nesta quarta-feira, cada um dos três militantes do grupo basco armado ETA por um atentado com carro-bomba contra uma casa-quartel da guarda civil em Burgo (norte), em 2009.

O ataque deixou pelo menos 160 feridos, incluindo 41 crianças.

A Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, condenou Daniel Pastor Alonso, Iñigo Zapirain Romano e Beatriz Etxebarria Caballero a 3.860 anos de prisão cada um por 160 tentativas de homicídio, ou seja, 24 anos de cadeia por cada tentativa de assassinato, além de 20 anos pelo crime de danos materiais.

Ao amanhecer de 29 de julho de 2009, um carro-bomba carregado com 700 quilos de explosivos e estacionado pouco antes por Daniel Pastor foi detonado perto da casa-quartel da guarda civil de Burgos.

Esse foi um dos últimos atentados do grupo ETA, que lançou seu derradeiro ataque em solo espanhol em 9 de agosto de 2009.

Desde 2003, o Código Penal espanhol estabelece em 40 anos de prisão a pena máxima para casos de terrorismo.

O grupo separatista basco anunciou em 20 de outubro de 2011 o fim da violência, mas sem entregar as armas.

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