Famílias de vítimas israelenses criticam libertação de palestinos
JERUSALEM, 30 dez 2013 (AFP) - As famílias israelenses de vítimas de atentados realizados pelos palestinos que devem ser libertados nesta segunda-feira à noite por Israel fizeram um apelo ao Supremo Tribunal contra a ação, segundo a imprensa.
Até o momento, a mais alta instância jurídica israelense tem rejeitado todos os recursos de apelação contra a libertação de prisioneiros palestinos.
"Uma das coisas que sabíamos quando capturamos esses prisioneiros é que deveríamos mantê-los na prisão por um tempo máximo", afirmou Meir Indor, diretor da associação Almagor, que apresentou os recursos, em uma entrevista ao Jerusalem Post.
"Esses homens são como bombas prontas para explodir. Eles vão continuar a matar porque esta é a razão de suas vidas", declarou.
"Este tipo de debate é uma forma de incitação que não contribui para a paz e a estabilidade", reagiu por sua vez o ministro palestino dos Prisioneiros, Issa Qaraqaë, à AFP.
"Israel é um Estado assassino e nossos prisioneiros são combatentes da liberdade", acrescentou.
Os detidos palestinos são esperados com impaciência por suas famílias.
Eles deixarão a prisão militar de Ofer, perto de Jerusalém, e serão levados para a sede da Autoridade Palestina, onde serão recebidos pelo presidente Mahmud Abbas em Ramallah (Cisjordânia).
Esta é a terceira libertação de prisioneiros que Israel realiza no âmbito do acordo estabelecido em julho passado com os Estados Unidos e os palestinos.
A primeira ocorreu no dia 13 de agosto e a segunda no dia 30 de outubro.
No total, 104 palestinos devem ser libertados.
Os prisioneiros soltos estavam presos desde antes dos acordos de Oslo, assinados em 1993, e cumpriram penas de 19 a 28 anos, informou um comunicado do governo.
Cerca de 5.000 palestinos estão presos em Israel.
dms-he/cbo/mr
Até o momento, a mais alta instância jurídica israelense tem rejeitado todos os recursos de apelação contra a libertação de prisioneiros palestinos.
"Uma das coisas que sabíamos quando capturamos esses prisioneiros é que deveríamos mantê-los na prisão por um tempo máximo", afirmou Meir Indor, diretor da associação Almagor, que apresentou os recursos, em uma entrevista ao Jerusalem Post.
"Esses homens são como bombas prontas para explodir. Eles vão continuar a matar porque esta é a razão de suas vidas", declarou.
"Este tipo de debate é uma forma de incitação que não contribui para a paz e a estabilidade", reagiu por sua vez o ministro palestino dos Prisioneiros, Issa Qaraqaë, à AFP.
"Israel é um Estado assassino e nossos prisioneiros são combatentes da liberdade", acrescentou.
Os detidos palestinos são esperados com impaciência por suas famílias.
Eles deixarão a prisão militar de Ofer, perto de Jerusalém, e serão levados para a sede da Autoridade Palestina, onde serão recebidos pelo presidente Mahmud Abbas em Ramallah (Cisjordânia).
Esta é a terceira libertação de prisioneiros que Israel realiza no âmbito do acordo estabelecido em julho passado com os Estados Unidos e os palestinos.
A primeira ocorreu no dia 13 de agosto e a segunda no dia 30 de outubro.
No total, 104 palestinos devem ser libertados.
Os prisioneiros soltos estavam presos desde antes dos acordos de Oslo, assinados em 1993, e cumpriram penas de 19 a 28 anos, informou um comunicado do governo.
Cerca de 5.000 palestinos estão presos em Israel.
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