Começa em Haia julgamento por assassinato do ex-premier libanês Hariri
HAIA, 16 Jan 2014 (AFP) - O julgamento à revelia de quatro membros do Hezbollah acusados do assassinato em 2005 do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri começou nesta quinta-feira em Haia.
"Estamos hoje aqui reunidos para ouvir a declaração preliminar do promotor", afirmou o juiz David Re na abertura de uma audiência pública ante o Tribunal Especial para o Líbano (TEL) em Leidschendam, nos subúrbios de Haia.
"O promotor é quem deve demonstrar a culpa dos acusados", declarou o juiz, acrescentando que o julgamento será realizado "como se os acusados estivessem presentes e tivessem se declarado inocentes".
O ex-primeiro-ministro morreu no dia 14 de fevereiro de 2005 pela explosão de um caminhão-bomba à beira-mar em Beirute quando se dirigia a sua casa em um veículo blindado. A explosão foi equivalente a 2,5 toneladas de TNT.
O TEL, criado em 2007 pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, julgará os supostos responsáveis pelo atentado, que seguem foragidos, apesar das ordens de prisão domiciliares.
Segundo a acusação, Mustafá Badredin, de 52 anos, e Salim Ayash, de 50, prepararam e realizaram o plano que acabou com a vida de Hariri e de outras 22 pessoas, incluindo o autor do atentado. Também ficaram feridas 226 pessoas.
Outros dois homens, Hussein Oneisi, de 39 anos, e Assad Sabra, de 37, são acusados de terem enviado à rede de televisão Al-Jazeera um vídeo falso para reivindicar o assassinato em nome de um grupo fictício.
A criação do TEL é fonte de discórdia no Líbano. O partido xiita Hezbollah, que descarta entregar os acusados, o classifica de complô israelense-americano.
"Estamos hoje aqui reunidos para ouvir a declaração preliminar do promotor", afirmou o juiz David Re na abertura de uma audiência pública ante o Tribunal Especial para o Líbano (TEL) em Leidschendam, nos subúrbios de Haia.
"O promotor é quem deve demonstrar a culpa dos acusados", declarou o juiz, acrescentando que o julgamento será realizado "como se os acusados estivessem presentes e tivessem se declarado inocentes".
O ex-primeiro-ministro morreu no dia 14 de fevereiro de 2005 pela explosão de um caminhão-bomba à beira-mar em Beirute quando se dirigia a sua casa em um veículo blindado. A explosão foi equivalente a 2,5 toneladas de TNT.
O TEL, criado em 2007 pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, julgará os supostos responsáveis pelo atentado, que seguem foragidos, apesar das ordens de prisão domiciliares.
Segundo a acusação, Mustafá Badredin, de 52 anos, e Salim Ayash, de 50, prepararam e realizaram o plano que acabou com a vida de Hariri e de outras 22 pessoas, incluindo o autor do atentado. Também ficaram feridas 226 pessoas.
Outros dois homens, Hussein Oneisi, de 39 anos, e Assad Sabra, de 37, são acusados de terem enviado à rede de televisão Al-Jazeera um vídeo falso para reivindicar o assassinato em nome de um grupo fictício.
A criação do TEL é fonte de discórdia no Líbano. O partido xiita Hezbollah, que descarta entregar os acusados, o classifica de complô israelense-americano.