Manifestações violentas ameaçam o país, diz presidente da Ucrânia
"Eu entendo sua participação nessas ações de protestos em massa (...) mas quando as ações pacíficas terminam em confusão em massa e são acompanhadas de violência e de incêndios criminosos, isso ameaça não apenas os cidadãos de Kiev, mas toda a Ucrânia", afirma ele, segundo o texto disponível na página da Presidência na Internet.
"Convoco ao diálogo, ao compromisso com a calma", insiste.
O Ministério Público da Ucrânia pediu nesta segunda-feira aos manifestantes a parar os confrontos com as forças de ordem, considerando que se trata de um "crime contra o Estado".
"É necessário pôr fim imediatamente aos motins que são acompanhados de violência, incêndios criminosos, distúrbios violentos e que ameaçam a segurança nacional da Ucrânia. Não é só 'vandalismo'. É um crime contra o Estado", declarou o promotor Viktor Pchonka em um comunicado.
A declaração foi feita quando milhares de manifestantes pró-europeus desafiavam novamente nesta segunda-feira as forças de ordem, após uma noite de violentos enfrentamentos.
Na madrugada desta terça, milhares de manifestantes ainda se encontravam reunidos no centro da capital, protegidos atrás de barricadas de furgões policiais e ônibus incendiados durante os confrontos na véspera. Os mais radicais tentavam cegar os policiais com lasers, que respondiam com granadas.
Segundo o Departamento de Saúde de Kiev, 103 pessoas pediram ajuda médica desde o início dos confrontos no domingo, e 42 foram hospitalizadas.
O Ministério do Interior informou que quase 100 policiais ficaram feridos, e 61 foram hospitalizados, alguns por traumatismo craniano. Além disso, 30 pessoas foram detidas.
bur-neo/nm/jeb/tt/mv
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Alvaresto Tomir
11 anos atrás
Assim como ao que parece as potências ocidentais "tramaram" a queda do governo na Líbia, e agora tramam o mesmo na Síria, por que eles também não "tramariam" uma revolução na Ucrânia favorável a sua "anexação" pela União Européia? O Século XXI e desde as duas últimas décadas do século anterior viu despontar um "reavivamento" ou um "ressurgimento " do imperialismo por parte das potências. Hoje a "geopolítica" parece ser a prioridade, o objetivo: "anexar antes para não ter de atacar depois".
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Damir
11 anos atrás
Se o governo da Ucrânia "endurece" contra os protestos, os países europeus interessados que a Ucrânia passe para a U.E e o governo dos EUA, interessado em que a Ucrânia fazendo parte da UE automaticamente se agregará à OTAN, começarão a fazer uma grande guerra de propagando contra o governo da Ucrãnia em que ele não estaria respeitando os direitos civis de manifestação,então a Ucrânia poderia sediar muitas bases militares da OTAN e mesmo dos EUA em toda a sua extensa fronteira com a Rússia.
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