El Salvador proclama vitória de ex-guerrilheiro na eleição presidencial
Em San Salvador
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EFE
O ex-guerrilheiro Salvador Sánchez Cerén reivindica vitória na eleição presidencial de El Salvador, com vantagem mínima sobre o candidato de direita Norman Quijano, que denunciou "fraude" quando o tribunal eleitoral não declarou um vencedor
O Tribunal Supremo Eleitoral de El Salvador (TSE) proclamou oficialmente na noite de domingo a eleição como presidente do ex-comandante guerrilheiro Salvador Sánchez Cerén, depois de rejeitar o recurso de anulação da eleição apresentado pela direita.
"Com base nos resultados obtidos são declarados eleitos presidente e vice-presidente da República o senhor Salvador Sánchez Cerén e o senhor Óscar Samuel Ortiz Ascencio, respectivamente, para o período de cinco anos que começa em 1º de junho", anunciou o presidente do TSE, Eugenio Chicas.
De acordo com a apuração, concluída na quinta-feira, Sánchez Cerén, da governante Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN, esquerda), recebeu 50,11% dos votos, enquanto o prefeito da capital Norman Quijano, da Aliança Republicana Nacionalista (Arena, direita) recebeu 49,89%.
Tribunal confirma vitória do ex-guerrilheiro Sánchez Cerén em El Salvador
O TSE declarou que não há espaço para a nulidade da eleição solicitada pela Arena, que denunciou irregularidades e que também não teve sucesso no pedido de abertura das urnas para uma contagem "voto por voto" - algo que a lei proíbe.
Quijano também apresentou na sexta-feira um recurso à Sala Constitucional da Corte Suprema de Justiça para que esta determinasse ao TSE a abertura das urnas para uma apuração manual dos votos.
