Israel acelera plano de construção de 1.000 casas em Jerusalém Oriental
JERUSALEM, 27 Out 2014 (AFP) - O governo israelense decidiu acelerar um plano de construção de 1.000 casas em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada.
"O governo decidiu antecipar o planejamento de mais de 1.000 casas em Jerusalém, sendo 400 em Har Homa e 600 em Ramat Shlomo", disse uma fonte oficial, em referência a dois bairros judaicos de Jerusalém Oriental, sem revelar mais detalhes.
A fonte não informou se com a decisão o governo de Israel está anunciando um novo projeto de construção de residências ou a aceleração de um programa existente.
Um anúncio como este pode significar que as autoridades pretendem abrir uma licitação para a construção efetiva de um projeto imobiliário existente ou que estão acelerando o processo para um novo projeto, afirmou à AFP Lior Amihai, porta-voz da organização contrária à colonização "Paz Agora".
De qualquer maneira, destacou Amihai, o momento escolhido é ruim.
"Nunca é bom o momento de fazer coisas deste tipo, menos ainda agora, quando Jerusalém está em crise", disse.
No domingo, centenas de palestinos enfrentaram pela quinta noite consecutiva a polícia em Jerusalém Oriental, antes do sepultamento do palestino que matou, na quarta-feira passada, um bebê israelense e uma jovem equatoriana em um atropelamento.
"O governo decidiu antecipar o planejamento de mais de 1.000 casas em Jerusalém, sendo 400 em Har Homa e 600 em Ramat Shlomo", disse uma fonte oficial, em referência a dois bairros judaicos de Jerusalém Oriental, sem revelar mais detalhes.
A fonte não informou se com a decisão o governo de Israel está anunciando um novo projeto de construção de residências ou a aceleração de um programa existente.
Um anúncio como este pode significar que as autoridades pretendem abrir uma licitação para a construção efetiva de um projeto imobiliário existente ou que estão acelerando o processo para um novo projeto, afirmou à AFP Lior Amihai, porta-voz da organização contrária à colonização "Paz Agora".
De qualquer maneira, destacou Amihai, o momento escolhido é ruim.
"Nunca é bom o momento de fazer coisas deste tipo, menos ainda agora, quando Jerusalém está em crise", disse.
No domingo, centenas de palestinos enfrentaram pela quinta noite consecutiva a polícia em Jerusalém Oriental, antes do sepultamento do palestino que matou, na quarta-feira passada, um bebê israelense e uma jovem equatoriana em um atropelamento.
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