ONU adota resolução para cortar financiamento de grupos 'jihadistas'
Nova York, 17 dez 2015 (AFP) - O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira, uma resolução para cortar o financiamento de organizações "jihadistas", decisão que pretende atingir o bolso do grupo Estado Islâmico (EI), secando sua fonte de renda.
Pela primeira vez, os ministros das Finanças dos 15 países do Conselho se reuniram em Nova York para levar a resolução adiante.
A resolução, um texto técnico de 28 páginas atualizado conjuntamente por Washington e Moscou, aponta diretamente a organização extremista e, especificamente, os milhões de dólares da venda de petróleo e de antiguidades que se encontram nos vastos territórios controlados pelo grupo na Síria e no Iraque.
O texto pede aos países para "atuar de forma enérgica e decisiva para cortar os fundos e outros recursos econômicos" de que o Estado Islâmico dispõe.
A resolução convida todos os países a tornar o financiamento do terrorismo "um grave crime nas leis nacionais" e intensificar a troca de informações sobre o tema, somando às informações dos governos aquelas que puderem ser obtidas junto ao setor privado.
Este texto "complementa as medidas precedentes e reforça as ferramentas existentes", destacou o secretário de Estado americano, Jacob Lew, que presidiu a sessão.
O presidente russo, Vladimir Putin, apoiou o projeto, que é patrocinado pelos Estados Unidos e também recebeu o impulso da França e da Grã-Bretanha.
Putin disse ter discutido o projeto de resolução com o secretário de Estado americano, John Kerry, no início desta semana.
De acordo com a empresa de análise com sede em Londres IHS, o Estado Islâmico consegue cerca de 80 milhões de dólares por mês, mas os bombardeios aéreos russos e da coalizão liderada pelos americanos sobre instalações petroleiras afetaram suas finanças.
Quase metade da receita do EI provém de extorsão e de propriedades roubadas, 43% de vendas de petróleo e o restante do contrabando de drogas, venda de energia elétrica e doações, segundo o IHS.
A medida de hoje se baseia em uma resolução prévia, que colocou a rede Al-Qaeda na lista negra e que será rebatizada de "Lista de sanções ao EI e à Al-Qaeda" para destacar a maior atenção da ONU sobre os extremistas do Estado Islâmico.
A resolução pede aos governos que adotem leis que declarem como criminosos quem financiar o EI e os combatentes estrangeiros que se unirem às suas fileiras.
O texto também pede aos países que "avancem vigorosa e decididamente para cortar os fluxos de fundos e outros ativos financeiros e recursos econômicos" ao EI, incluindo a venda de petróleo e de antiguidades, e colocar, "mais ativamente", nomes na lista de punidos.
Nesse projeto, pede-se a todos os países que informem, dentro de 120 dias, os passos tomados contra as finanças do EI.
Ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pede-se que prepare um extenso informe sobre as ameaças do EI e suas vias de financiamento.
"Se pudermos tirar a bilheteria e os cofres financeiros do EI de uma forma mais agressiva e intensa, conseguiremos um efeito material sobre sua capacidade de prosseguir a guerra", declarou a embaixadora americana, Samantha Power.
Segundo a resolução, um comitê de sanções da ONU, composto pelos 15 países do Conselho de Segurança, pode congelar bens, proibir viagens e proibir a aquisição de armas a pessoas e entidades ligadas aos extremistas do EI.
Pela primeira vez, os ministros das Finanças dos 15 países do Conselho se reuniram em Nova York para levar a resolução adiante.
A resolução, um texto técnico de 28 páginas atualizado conjuntamente por Washington e Moscou, aponta diretamente a organização extremista e, especificamente, os milhões de dólares da venda de petróleo e de antiguidades que se encontram nos vastos territórios controlados pelo grupo na Síria e no Iraque.
O texto pede aos países para "atuar de forma enérgica e decisiva para cortar os fundos e outros recursos econômicos" de que o Estado Islâmico dispõe.
A resolução convida todos os países a tornar o financiamento do terrorismo "um grave crime nas leis nacionais" e intensificar a troca de informações sobre o tema, somando às informações dos governos aquelas que puderem ser obtidas junto ao setor privado.
Este texto "complementa as medidas precedentes e reforça as ferramentas existentes", destacou o secretário de Estado americano, Jacob Lew, que presidiu a sessão.
O presidente russo, Vladimir Putin, apoiou o projeto, que é patrocinado pelos Estados Unidos e também recebeu o impulso da França e da Grã-Bretanha.
Putin disse ter discutido o projeto de resolução com o secretário de Estado americano, John Kerry, no início desta semana.
De acordo com a empresa de análise com sede em Londres IHS, o Estado Islâmico consegue cerca de 80 milhões de dólares por mês, mas os bombardeios aéreos russos e da coalizão liderada pelos americanos sobre instalações petroleiras afetaram suas finanças.
Quase metade da receita do EI provém de extorsão e de propriedades roubadas, 43% de vendas de petróleo e o restante do contrabando de drogas, venda de energia elétrica e doações, segundo o IHS.
A medida de hoje se baseia em uma resolução prévia, que colocou a rede Al-Qaeda na lista negra e que será rebatizada de "Lista de sanções ao EI e à Al-Qaeda" para destacar a maior atenção da ONU sobre os extremistas do Estado Islâmico.
A resolução pede aos governos que adotem leis que declarem como criminosos quem financiar o EI e os combatentes estrangeiros que se unirem às suas fileiras.
O texto também pede aos países que "avancem vigorosa e decididamente para cortar os fluxos de fundos e outros ativos financeiros e recursos econômicos" ao EI, incluindo a venda de petróleo e de antiguidades, e colocar, "mais ativamente", nomes na lista de punidos.
Nesse projeto, pede-se a todos os países que informem, dentro de 120 dias, os passos tomados contra as finanças do EI.
Ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pede-se que prepare um extenso informe sobre as ameaças do EI e suas vias de financiamento.
"Se pudermos tirar a bilheteria e os cofres financeiros do EI de uma forma mais agressiva e intensa, conseguiremos um efeito material sobre sua capacidade de prosseguir a guerra", declarou a embaixadora americana, Samantha Power.
Segundo a resolução, um comitê de sanções da ONU, composto pelos 15 países do Conselho de Segurança, pode congelar bens, proibir viagens e proibir a aquisição de armas a pessoas e entidades ligadas aos extremistas do EI.