Oposição se desculpa pela forma como tirou imagens de Chávez do Parlamento
Caracas, 8 Jan 2016 (AFP) - A oposição venezuelana se desculpou na sexta-feira com a militância chavista pela forma como retirou do Parlamento as imagens do falecido ex-presidente Hugo Chávez e algumas do líder da independência Simón Bolívar, embora tenha justificado a decisão.
"Se a forma como isto foi executado fere alguma sensibilidade, eu quero dizer a todos estes milhões de chavistas que votaram em nós em 6 de dezembro que apresentamos nossas desculpas se se sentiram feridos", disse o secretário executivo da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, em declarações à imprensa.
O dirigente se referiu à ordem de Henry Ramos Allup - presidente da Assembleia de maioria opositora - para retirar todos os cartazes, quadros e painéis com a imagem de Chávez e alguns de Bolívar da sede do Legislativo.
No entanto, Torrealba defendeu a medida, destacando que aquela é "uma instituição coletiva" e por isso "não se pode personalizar no retrato de ninguém".
Segundo ele, o governo tenta tirar proveito desta situação, que definiu como uma "guerra dos retratos", em seu julgamento "tão falsa quanto a guerra econômica", um plano que, segundo o presidente Nicolás Maduro, é realizado pelo setor privado para sabotar a economia venezuelana e desestabilizá-lo.
Em um vídeo que circulou pela Internet na quarta-feira passada, Ramos Allup é visto advertindo que não quer ver na câmera imagens de Chávez e Maduro ou um quadro "que não seja o retrato clássico do Libertador", e pede que as imagens sejam levadas "para Miraflores (sede do Executivo)" ou jogadas no lixo.
O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, condenou nesta quinta-feira o desmonte como um "ultraje à honra militar" e expressou a "absoluta lealdade e o irrestrito apoio" da Força Armada a Maduro, que agradeceu o "ato de desagravo cívico-militar".
A situação anunciou, ainda, que encherá Caracas com cartazes dos dois líderes venezuelanos.
"Se a forma como isto foi executado fere alguma sensibilidade, eu quero dizer a todos estes milhões de chavistas que votaram em nós em 6 de dezembro que apresentamos nossas desculpas se se sentiram feridos", disse o secretário executivo da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, em declarações à imprensa.
O dirigente se referiu à ordem de Henry Ramos Allup - presidente da Assembleia de maioria opositora - para retirar todos os cartazes, quadros e painéis com a imagem de Chávez e alguns de Bolívar da sede do Legislativo.
No entanto, Torrealba defendeu a medida, destacando que aquela é "uma instituição coletiva" e por isso "não se pode personalizar no retrato de ninguém".
Segundo ele, o governo tenta tirar proveito desta situação, que definiu como uma "guerra dos retratos", em seu julgamento "tão falsa quanto a guerra econômica", um plano que, segundo o presidente Nicolás Maduro, é realizado pelo setor privado para sabotar a economia venezuelana e desestabilizá-lo.
Em um vídeo que circulou pela Internet na quarta-feira passada, Ramos Allup é visto advertindo que não quer ver na câmera imagens de Chávez e Maduro ou um quadro "que não seja o retrato clássico do Libertador", e pede que as imagens sejam levadas "para Miraflores (sede do Executivo)" ou jogadas no lixo.
O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, condenou nesta quinta-feira o desmonte como um "ultraje à honra militar" e expressou a "absoluta lealdade e o irrestrito apoio" da Força Armada a Maduro, que agradeceu o "ato de desagravo cívico-militar".
A situação anunciou, ainda, que encherá Caracas com cartazes dos dois líderes venezuelanos.