Britânico julgado na França por tentar levar criança afegã para a Inglaterra
Lille, França, 14 Jan 2016 (AFP) - Um britânico será julgado a partir desta quinta-feira na França por uma tentativa de levar clandestinamente para a Inglaterra uma menina afegã que morava em um acampamento de imigrantes, um caso que comove a opinião pública.
Robert Lawrie, de 49 anos, um ex-soldado que agora dirige uma empresa de limpeza, tentou viajar com a menina para sua casa em Leeds (norte da Inglaterra), onde mora com sua família.
Mas o britânico, que tem quatro filhos, foi detido pela polícia de fronteiras da França em 24 de outubro, quando viajava com a menina afegã a bordo. Os cães farejadores da polícia também encontraram dois cidadãos da Eritreia no veículo, escondidos, segundo ele, sem o seu conhecimento.
Julgado em Boulogne sur Mer, norte da França, por estimular a imigração ilegal, o britânico pode ser condenado a cinco anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 30.000 euros.
"Comovido" com a situação dos migrantes do acampamento de Calais (norte da França), Lawrie afirma que decidiu "fazer algo" por eles e começou a visita com frequência o local conhecido como a "selva", levando roupas e alimentos aos clandestinos e, inclusive, ajudando na construção de barracas.
No acampamento, que tem milhares de migrantes que sonham em viajar para a Inglaterra, conheceu a menina afegã de quatro anos e o pai da criança.
Lawrie disse que o pai solicitou que ele a levasse para a Inglaterra.
"Não me parecia justo deixá-la ali, sob uma tenda, na selva", afirmou à AFP.
Segundo a advogada do réu, Lucile Abassade, o britânico "se deixou levar pelas emoções, sem pensar".
A petição "Não à detenção de Rob Lawrie, que quis salvar uma menina da selva de Calais", reuniu 170.000 assinaturas na internet, tanto inglesas como francesas.
"O tribunal deverá decidir se Robert Lawrie atuou como um traficante, um criminoso ou um cidadão levado pela compaixão", afirma um comunicado o blog pró-migrantes "Traficantes de hospitalidade".
Robert Lawrie, de 49 anos, um ex-soldado que agora dirige uma empresa de limpeza, tentou viajar com a menina para sua casa em Leeds (norte da Inglaterra), onde mora com sua família.
Mas o britânico, que tem quatro filhos, foi detido pela polícia de fronteiras da França em 24 de outubro, quando viajava com a menina afegã a bordo. Os cães farejadores da polícia também encontraram dois cidadãos da Eritreia no veículo, escondidos, segundo ele, sem o seu conhecimento.
Julgado em Boulogne sur Mer, norte da França, por estimular a imigração ilegal, o britânico pode ser condenado a cinco anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 30.000 euros.
"Comovido" com a situação dos migrantes do acampamento de Calais (norte da França), Lawrie afirma que decidiu "fazer algo" por eles e começou a visita com frequência o local conhecido como a "selva", levando roupas e alimentos aos clandestinos e, inclusive, ajudando na construção de barracas.
No acampamento, que tem milhares de migrantes que sonham em viajar para a Inglaterra, conheceu a menina afegã de quatro anos e o pai da criança.
Lawrie disse que o pai solicitou que ele a levasse para a Inglaterra.
"Não me parecia justo deixá-la ali, sob uma tenda, na selva", afirmou à AFP.
Segundo a advogada do réu, Lucile Abassade, o britânico "se deixou levar pelas emoções, sem pensar".
A petição "Não à detenção de Rob Lawrie, que quis salvar uma menina da selva de Calais", reuniu 170.000 assinaturas na internet, tanto inglesas como francesas.
"O tribunal deverá decidir se Robert Lawrie atuou como um traficante, um criminoso ou um cidadão levado pela compaixão", afirma um comunicado o blog pró-migrantes "Traficantes de hospitalidade".