Grupo EI reduz à metade salário de combatentes na Síria e no Iraque
Beirute, 19 Jan 2016 (AFP) - O grupo radical Estado islâmico (EI) anunciou que reduzirá pela metade os salários de seus membros na Síria e no Iraque, indicou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A ONG, que conta com vasta rede de informantes na Síria, publicou um comunicado atribuído ao EI, anunciando os cortes.
"Diante de circunstâncias excepcionais enfrentadas pelo EI, decidiu-se reduzir à metade os salários dos mujahedines", diz o comunicado.
"Ninguém ficará isento dessa decisão, seja qual for sua posição, mas a distribuição alimentar continuará duas vezes por mês como o usual", acrescenta o texto.
O EI proclamou um "califado" no território que abrange partes da Síria e do Iraque e impõe nessa área sua interpretação rigorosa da lei islâmica.
Segundo o diretor da OSDH, Rami Abdel Rahmane, essa decisão reduz os salários dos combatentes do EI de 400 para 200 dólares.
Os combatentes estrangeiros, que ganham o dobro do que é pago aos sírios, terão seus salários reduzidos para 400 dólares, informou à AFP Abdel Rahmane.
A dificuldade financeira do grupo pode ser explicada pela intensificação dos ataques às infraestruturas petrolíferas que controla na Síria e no Iraque.
Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos realiza há mais de um ano ataques aéreos contra o EI em ambos os países e a aviação russa bombardeia também os extremistas desde 30 de setembro.
mjg/mer/feb/eg/lmm./cc/mvv
A ONG, que conta com vasta rede de informantes na Síria, publicou um comunicado atribuído ao EI, anunciando os cortes.
"Diante de circunstâncias excepcionais enfrentadas pelo EI, decidiu-se reduzir à metade os salários dos mujahedines", diz o comunicado.
"Ninguém ficará isento dessa decisão, seja qual for sua posição, mas a distribuição alimentar continuará duas vezes por mês como o usual", acrescenta o texto.
O EI proclamou um "califado" no território que abrange partes da Síria e do Iraque e impõe nessa área sua interpretação rigorosa da lei islâmica.
Segundo o diretor da OSDH, Rami Abdel Rahmane, essa decisão reduz os salários dos combatentes do EI de 400 para 200 dólares.
Os combatentes estrangeiros, que ganham o dobro do que é pago aos sírios, terão seus salários reduzidos para 400 dólares, informou à AFP Abdel Rahmane.
A dificuldade financeira do grupo pode ser explicada pela intensificação dos ataques às infraestruturas petrolíferas que controla na Síria e no Iraque.
Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos realiza há mais de um ano ataques aéreos contra o EI em ambos os países e a aviação russa bombardeia também os extremistas desde 30 de setembro.
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