Soldado israelense que matou palestino indefeso será acusado de homicídio
Jerusalém, 31 Mar 2016 (AFP) - Filmado no momento em que atirava na cabeça de um agressor palestino ferido, que jazia no chão, o soldado israelense autor do disparo será acusado de homicídio culposo - informou o Exército nesta quinta-feira.
O advogado do soldado saudou a decisão da Promotoria militar.
"O importante, do nosso ponto de vista, é que a Promotoria recuou", declarou o advogado Ilan Katz à rádio militar israelense.
"Acredito que, em pouco tempo, as acusações serão também suspensas", acrescentou.
De acordo com a lei israelense, homicídio significa intenção de matar, mas não premeditação.
A Promotoria pediu, porém, a prolongação da prisão do soldado. Ele foi detido após o ato, executado a sangue frio, em 24 de março.
A Suprema Corte decidiu que a família do palestino tem direito de contar com seu próprio legista, quando for feita a necropsia.
O Estado-Maior e o governo israelenses condenaram o comportamento do militar, mas militantes e políticos de extrema direita saudaram sua ação.
A identidade do soldado e da família permanece secreta, a pedido dos advogados.
A polêmica explodiu após a divulgação de um vídeo filmado secretamente por um palestino voluntário do grupo de defesa dos direitos humanos B'Tselem.
O vídeo mostrava o agressor palestino de 21 anos, inconsciente no chão, depois de ter apunhalado um soldado israelense pouco antes. O jovem palestino levou um tiro durante o ataque.
No momento em que as ambulâncias circundavam o corpo, o soldado israelense se aproximou e atirou em sua cabeça. Abdul Fatah al Sharif morreu imediatamente.
mjs-scw/dv/tt/lr
O advogado do soldado saudou a decisão da Promotoria militar.
"O importante, do nosso ponto de vista, é que a Promotoria recuou", declarou o advogado Ilan Katz à rádio militar israelense.
"Acredito que, em pouco tempo, as acusações serão também suspensas", acrescentou.
De acordo com a lei israelense, homicídio significa intenção de matar, mas não premeditação.
A Promotoria pediu, porém, a prolongação da prisão do soldado. Ele foi detido após o ato, executado a sangue frio, em 24 de março.
A Suprema Corte decidiu que a família do palestino tem direito de contar com seu próprio legista, quando for feita a necropsia.
O Estado-Maior e o governo israelenses condenaram o comportamento do militar, mas militantes e políticos de extrema direita saudaram sua ação.
A identidade do soldado e da família permanece secreta, a pedido dos advogados.
A polêmica explodiu após a divulgação de um vídeo filmado secretamente por um palestino voluntário do grupo de defesa dos direitos humanos B'Tselem.
O vídeo mostrava o agressor palestino de 21 anos, inconsciente no chão, depois de ter apunhalado um soldado israelense pouco antes. O jovem palestino levou um tiro durante o ataque.
No momento em que as ambulâncias circundavam o corpo, o soldado israelense se aproximou e atirou em sua cabeça. Abdul Fatah al Sharif morreu imediatamente.
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