Hillary e Trump são favoritos nas primárias de NY
Nova York, 19 Abr 2016 (AFP) - Milhões de americanos votavam nesta terça-feira nas primárias presidenciais de Nova York, que têm Hillary Clinton e Donald Trump como grandes favoritos nesta votação que pode acabar com as esperanças de Bernie Sanders.
As assembleias de votação abriram às 6H00 locais (8H00 de Brasília) e muitos nova-iorquinos optaram por votar antes de ir ao trabalho. A votação termina às 21H00 (23H00 de Brasília).
Hillary Clinton, ex-senadora democrata deste estado (2001-2009), votou na cidade de Chappaqua, ao norte de Nova York. "É tom bom... eu adoro Nova York", declarou sorrindo. O republicano Donald Trump votou perto da torre Trump onde mora em Manhattan, falando de uma grande "honra". "Vamos devolver à América a sua grandeza", declarou, repetindo o seu slogan de campanha.
O senador democrata de Vermont Bernie Sanders, que votou em seu estado no mês passado, aproveitava a oportunidade para cumprimentar os eleitores nas ruas de Manhattan, em busca de votos.
Há 20 anos, as primárias de Nova York despertam pouco interesse. Mas desta vez, ainda não há indicação certa para os dois partidos para as eleições de novembro.
E o interesse nessas primárias é ainda maior pela presença de três nova-iorquinos na disputa: o bilionário Donald Trump, de 69 anos, nascido no Queens, Hillary Clinton, de 68 anos, que adotou o estado para si, e o democrata Bernie Sanders, de 74 anos, nascido no Brooklyn. Dois outros republicanos seguem na corrida, o governador de Ohio John Kasich e o senador ultra-conservador do Texas Ted Cruz.
'A mais qualificada'De acordo com as pesquisas mais recentes, Hillary tem uma vantagem de dois dígitos sobre o senador por Vermont para a votação de 19 de abril: 53% contra 40%, segundo a Universidade de Quinnipiac, e 50% contra 37% para a NY1 Baruch.
Entre os republicanos, as pesquisas apontam que Trump tem entre 55% e 60% das intenções de voto, contra 20% e 17% de John Kasich, e 19% e 14% de Ted Cruz.
Hillary espera uma vitória fácil, que ampliaria ainda mais sua vantagem na corrida à investidura do partido e ofuscaria as sete vitórias sucessivas de Bernie Sanders nas oito organizadas desde 22 de março.
Donald Trump, à frente na corrida republicana, espera recuperar o fôlego após a derrota humilhante em Wisconsin, em 5 de abril.
O estado de Nova York é o que mais delegados distribui, atrás apenas da Califórnia, que organizará primárias em junho. Na disputa democrata há 291 delegados em jogo, contra 95 entre os republicanos.
"Eu votei em Hillary Clinton, porque ela é a mais qualificada", confidenciou Carlos Rios, gerente de recursos humanos em Manhattan, onde dezenas de nova-iorquinos esperavam para votar.
"Eu amo Bernie Sanders, eu amo a sua energia e paixão, e algumas de suas ideias, mas não tenho certeza de que ele pode enfrentar nossa realidade política. E para melhor ou para pior, Hillary sabe como navegar", explicou.
David Fields, um negro que trabalha com publicidade digital, escolheu Bernie. "Nós precisamos de mudança. Eu gosto de seu discurso, ele é verdadeiro", explicou.
Sanders fez campanha em Nova York, reunindo dezenas de milhares de partidários entusiasmados em vários comícios onde pregou sua revolução política.
Nova York é provavelmente sua última esperança. Segundo as estimativas, Hillary Clinton supera Sanders com 1.790 delegados contra 1.113. São necessários 2.383 delegados para obter a indicação do partido na Convenção Democrata para a eleição presidencial de novembro.
Do lado republicano, para Trump a meta sobretudo é recuperar a iniciativa, depois que seu principal rival, Ted Cruz, venceu nas primárias de Utah, Dakota do Norte, Wisconsin e Colorado.
São necessários 1.237 delegados para assegurar a indicação na Convenção Republicana de julho, um número ainda distante para Trump, que tem atualmente pouco menos de 750 e uma vantagem de quase 200 sobre Cruz.
Desde Wisconsin, ele reorganizou sua equipe de campanha e moderou seus ataques. Mas acusou o partido republicano de querer bloquear sua nomeação, mesmo que chegue na frente na convenção do partido em julho.
Caso nenhum pré-candidato conquiste a maioria dos delegados exigida, a convenção ficará aberta e não será obrigada a indicar Trump como candidato.
As assembleias de votação abriram às 6H00 locais (8H00 de Brasília) e muitos nova-iorquinos optaram por votar antes de ir ao trabalho. A votação termina às 21H00 (23H00 de Brasília).
Hillary Clinton, ex-senadora democrata deste estado (2001-2009), votou na cidade de Chappaqua, ao norte de Nova York. "É tom bom... eu adoro Nova York", declarou sorrindo. O republicano Donald Trump votou perto da torre Trump onde mora em Manhattan, falando de uma grande "honra". "Vamos devolver à América a sua grandeza", declarou, repetindo o seu slogan de campanha.
O senador democrata de Vermont Bernie Sanders, que votou em seu estado no mês passado, aproveitava a oportunidade para cumprimentar os eleitores nas ruas de Manhattan, em busca de votos.
Há 20 anos, as primárias de Nova York despertam pouco interesse. Mas desta vez, ainda não há indicação certa para os dois partidos para as eleições de novembro.
E o interesse nessas primárias é ainda maior pela presença de três nova-iorquinos na disputa: o bilionário Donald Trump, de 69 anos, nascido no Queens, Hillary Clinton, de 68 anos, que adotou o estado para si, e o democrata Bernie Sanders, de 74 anos, nascido no Brooklyn. Dois outros republicanos seguem na corrida, o governador de Ohio John Kasich e o senador ultra-conservador do Texas Ted Cruz.
'A mais qualificada'De acordo com as pesquisas mais recentes, Hillary tem uma vantagem de dois dígitos sobre o senador por Vermont para a votação de 19 de abril: 53% contra 40%, segundo a Universidade de Quinnipiac, e 50% contra 37% para a NY1 Baruch.
Entre os republicanos, as pesquisas apontam que Trump tem entre 55% e 60% das intenções de voto, contra 20% e 17% de John Kasich, e 19% e 14% de Ted Cruz.
Hillary espera uma vitória fácil, que ampliaria ainda mais sua vantagem na corrida à investidura do partido e ofuscaria as sete vitórias sucessivas de Bernie Sanders nas oito organizadas desde 22 de março.
Donald Trump, à frente na corrida republicana, espera recuperar o fôlego após a derrota humilhante em Wisconsin, em 5 de abril.
O estado de Nova York é o que mais delegados distribui, atrás apenas da Califórnia, que organizará primárias em junho. Na disputa democrata há 291 delegados em jogo, contra 95 entre os republicanos.
"Eu votei em Hillary Clinton, porque ela é a mais qualificada", confidenciou Carlos Rios, gerente de recursos humanos em Manhattan, onde dezenas de nova-iorquinos esperavam para votar.
"Eu amo Bernie Sanders, eu amo a sua energia e paixão, e algumas de suas ideias, mas não tenho certeza de que ele pode enfrentar nossa realidade política. E para melhor ou para pior, Hillary sabe como navegar", explicou.
David Fields, um negro que trabalha com publicidade digital, escolheu Bernie. "Nós precisamos de mudança. Eu gosto de seu discurso, ele é verdadeiro", explicou.
Sanders fez campanha em Nova York, reunindo dezenas de milhares de partidários entusiasmados em vários comícios onde pregou sua revolução política.
Nova York é provavelmente sua última esperança. Segundo as estimativas, Hillary Clinton supera Sanders com 1.790 delegados contra 1.113. São necessários 2.383 delegados para obter a indicação do partido na Convenção Democrata para a eleição presidencial de novembro.
Do lado republicano, para Trump a meta sobretudo é recuperar a iniciativa, depois que seu principal rival, Ted Cruz, venceu nas primárias de Utah, Dakota do Norte, Wisconsin e Colorado.
São necessários 1.237 delegados para assegurar a indicação na Convenção Republicana de julho, um número ainda distante para Trump, que tem atualmente pouco menos de 750 e uma vantagem de quase 200 sobre Cruz.
Desde Wisconsin, ele reorganizou sua equipe de campanha e moderou seus ataques. Mas acusou o partido republicano de querer bloquear sua nomeação, mesmo que chegue na frente na convenção do partido em julho.
Caso nenhum pré-candidato conquiste a maioria dos delegados exigida, a convenção ficará aberta e não será obrigada a indicar Trump como candidato.