Irã e potências retomam negociações nucleares em Viena para acordo final
Viena, 22 Abr 2015 (AFP) - O Irã e as grandes potências retomam nesta quarta-feira em Viena as delicadas negociações que pretendem alcançar um acordo definitivo sobre o programa nuclear iraniano, três semanas depois de um acordo preliminar em Lausanne (Suíça).
Os negociadores têm 70 dias pela frente, até a data limite de 30 de junho, para concluir os detalhes do compromisso que pretende encerrar uma questão que provoca tensão nas relações internacionais há 12 anos.
A reunião de Viena, a primeira rodada de negociações desde Lausanne, será liderada por diretores políticos e deve durar pelo menos dois dias.
A negociadora da União Europeia, Helga Schmid, conversará com o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Abas Araghchi. Posteriormente entrarão no debate os representantes das outras grandes potências do grupo 5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha).
Em um artigo publicado na segunda-feira no jornal New York Times, o chefe da diplomacia iraniana, Mohamad Javad Zarif, pediu a todas as partes que demonstrem "liderança e coragem".
"Podemos e devemos acabar com esta crise fabricada e seguir adiante em trabalhos muito mais importantes", destacou.
O presidente americano, Barack Obama, que ainda precisa convencer a oposição republicana no Congresso, mencionou no início de abril a perspectiva de um "acordo histórico".
O objetivo das grandes potências é limitar as capacidades nucleares do Irã para impedir que o país produza a bomba atômica, em troca da suspensão das sanções internacionais que asfixiam a economia do país.
Mas os temas delicados, incluindo o calendário do fim das sanções e o mecanismo a ser aplicado caso o Irã não respeite seus compromissos, ainda devem ser debatidos.
Os negociadores têm 70 dias pela frente, até a data limite de 30 de junho, para concluir os detalhes do compromisso que pretende encerrar uma questão que provoca tensão nas relações internacionais há 12 anos.
A reunião de Viena, a primeira rodada de negociações desde Lausanne, será liderada por diretores políticos e deve durar pelo menos dois dias.
A negociadora da União Europeia, Helga Schmid, conversará com o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Abas Araghchi. Posteriormente entrarão no debate os representantes das outras grandes potências do grupo 5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha).
Em um artigo publicado na segunda-feira no jornal New York Times, o chefe da diplomacia iraniana, Mohamad Javad Zarif, pediu a todas as partes que demonstrem "liderança e coragem".
"Podemos e devemos acabar com esta crise fabricada e seguir adiante em trabalhos muito mais importantes", destacou.
O presidente americano, Barack Obama, que ainda precisa convencer a oposição republicana no Congresso, mencionou no início de abril a perspectiva de um "acordo histórico".
O objetivo das grandes potências é limitar as capacidades nucleares do Irã para impedir que o país produza a bomba atômica, em troca da suspensão das sanções internacionais que asfixiam a economia do país.
Mas os temas delicados, incluindo o calendário do fim das sanções e o mecanismo a ser aplicado caso o Irã não respeite seus compromissos, ainda devem ser debatidos.
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