Dois mortos em protestos no Burundi contra o presidente
Bujumbura, Burundi, 4 Mai 2015 (AFP) - Pelo menos dois manifestantes morreram em uma ação da polícia e várias ficaram feridas nesta segunda-feira na capital do Burundi em violentos confrontos entre as forças de segurança e críticos do presidente Pierre Nkurunziza, informaram ativistas e testemunhas.
"Duas pessoas foram mortas por tiros da polícia", disse à AFP o ativista Pierre Claver Mbonimpa.
Correspondentes da AFP contaram pelo menos oito pessoas feridas a tiros, uma delas em estado grave, nos bairros de Musaga e Nyakabiga, na capital Bujumbura. Testemunhas citaram outros feridos na periferia.
Em Musaga, a polícia abriu fogo e usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que atiravam pedras.
Após dois dias de calma, os protestos, proibidos pelo governo, foram retomados nesta segunda-feira no pequeno país africano.
A revolta começou depois que o partido no governo, CNDD-FDD, nomeou o presidente Nkurunziza como candidato para as próximas eleições presidenciais, previstas para 26 de junho.
Líderes da oposição e grupos de defesa dos direitos civis afirmam que a pretensão de Nkurunziza de disputar o terceiro mandato viola a Constituição e o tratado de paz assinado em 2006, ao fim da guerra civil.
ayv-esd-aud/fp
"Duas pessoas foram mortas por tiros da polícia", disse à AFP o ativista Pierre Claver Mbonimpa.
Correspondentes da AFP contaram pelo menos oito pessoas feridas a tiros, uma delas em estado grave, nos bairros de Musaga e Nyakabiga, na capital Bujumbura. Testemunhas citaram outros feridos na periferia.
Em Musaga, a polícia abriu fogo e usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que atiravam pedras.
Após dois dias de calma, os protestos, proibidos pelo governo, foram retomados nesta segunda-feira no pequeno país africano.
A revolta começou depois que o partido no governo, CNDD-FDD, nomeou o presidente Nkurunziza como candidato para as próximas eleições presidenciais, previstas para 26 de junho.
Líderes da oposição e grupos de defesa dos direitos civis afirmam que a pretensão de Nkurunziza de disputar o terceiro mandato viola a Constituição e o tratado de paz assinado em 2006, ao fim da guerra civil.
ayv-esd-aud/fp
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