Carro-bomba mata 12 rebeldes no sul do Iêmen
Adem, 30 Mai 2015 (AFP) - Um carro-bomba estacionado perto de um depósito de armas provocou neste sábado a morte de 12 rebeldes xiitas huthis no sul do Iêmen, indicou uma autoridade local.
Segundo a fonte, os autores deste ataque na cidade costeira de Shoqra contam com o apoio da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, que bombardeia o Iêmen desde 26 de março para tentar deter o avanço dos rebeldes xiitas.
Os autores do atentado são milicianos da Resistência Popular, uma aliança de combatentes pró-governamentais, tribos sunitas e secessionistas do sul.
Por sua vez, em Áden (sul) aviões da coalizão liderada por Riad lançaram ataques que deixaram vítimas, indicou uma fonte militar, sem informar o número de mortos.
Confrontos entre rebeldes, com a participação de tropas leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh e combatentes da Resistência Popular, também deixaram vítimas. Um funcionário do setor de saúde da cidade disse à AFP que "nove pessoas, incluindo quatro civis, morreram e 132 pessoas ficaram feridas nas últimas 48 horas".
Os huthis tentam se apoderar de Áden, a grande cidade do sul, de onde o atual presidente, Abd Rabbo Mansur Hadi, fugiu em março para se refugiar na vizinha Arábia Saudita.
Além disso, mais ao norte, os aviões da coalizão árabe voltaram a realizar bombardeios na capital Sanaa, apesar da presença na capital iemenita do emissário da ONU, afirmaram testemunhas neste sábado.
Entre os alvos bombardeados ao amanhecer estava a casa de Saleh, que defende os rebeldes huthis - apoiados pelo Irã -, que se apoderaram de Sanaa e de regiões do oeste, do norte e do centro do Iêmen nos últimos meses.
O ex-presidente já não vive nesta casa do sul da capital.
Saleh, que permaneceu por 30 anos no cargo, renunciou ao poder em 2012 devido à pressão popular, mas várias unidades militares continuam sendo fiéis a ele e agora apoiam os rebeldes.
Em uma entrevista transmitida na sexta-feira pela rede de televisão Al-Mayadeen, com sede em Beirute, Saleh afirmou que a Arábia Saudita propôs a ele "milhões de dólares" para mudar de lado.
O reino saudita é o líder da coalizão árabe que bombardeia os rebeldes do Iêmen para impedir que eles tomem o controle total do país.
Os bombardeios deste sábado também atingiram o quartel-general da força aérea rebelde, depósitos de armas e a base aérea de Dailami em Sanaa, segundo testemunhas.
O atual conflito e os bombardeios aéreos deixaram até agora quase 2.000 mortos e 8.000 feridos, entre eles centenas de mulheres e crianças, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
faw-lyn/hc/dmc/jz/ma
Segundo a fonte, os autores deste ataque na cidade costeira de Shoqra contam com o apoio da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, que bombardeia o Iêmen desde 26 de março para tentar deter o avanço dos rebeldes xiitas.
Os autores do atentado são milicianos da Resistência Popular, uma aliança de combatentes pró-governamentais, tribos sunitas e secessionistas do sul.
Por sua vez, em Áden (sul) aviões da coalizão liderada por Riad lançaram ataques que deixaram vítimas, indicou uma fonte militar, sem informar o número de mortos.
Confrontos entre rebeldes, com a participação de tropas leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh e combatentes da Resistência Popular, também deixaram vítimas. Um funcionário do setor de saúde da cidade disse à AFP que "nove pessoas, incluindo quatro civis, morreram e 132 pessoas ficaram feridas nas últimas 48 horas".
Os huthis tentam se apoderar de Áden, a grande cidade do sul, de onde o atual presidente, Abd Rabbo Mansur Hadi, fugiu em março para se refugiar na vizinha Arábia Saudita.
Além disso, mais ao norte, os aviões da coalizão árabe voltaram a realizar bombardeios na capital Sanaa, apesar da presença na capital iemenita do emissário da ONU, afirmaram testemunhas neste sábado.
Entre os alvos bombardeados ao amanhecer estava a casa de Saleh, que defende os rebeldes huthis - apoiados pelo Irã -, que se apoderaram de Sanaa e de regiões do oeste, do norte e do centro do Iêmen nos últimos meses.
O ex-presidente já não vive nesta casa do sul da capital.
Saleh, que permaneceu por 30 anos no cargo, renunciou ao poder em 2012 devido à pressão popular, mas várias unidades militares continuam sendo fiéis a ele e agora apoiam os rebeldes.
Em uma entrevista transmitida na sexta-feira pela rede de televisão Al-Mayadeen, com sede em Beirute, Saleh afirmou que a Arábia Saudita propôs a ele "milhões de dólares" para mudar de lado.
O reino saudita é o líder da coalizão árabe que bombardeia os rebeldes do Iêmen para impedir que eles tomem o controle total do país.
Os bombardeios deste sábado também atingiram o quartel-general da força aérea rebelde, depósitos de armas e a base aérea de Dailami em Sanaa, segundo testemunhas.
O atual conflito e os bombardeios aéreos deixaram até agora quase 2.000 mortos e 8.000 feridos, entre eles centenas de mulheres e crianças, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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