Papa e Bachelet falam de aborto e América Latina em encontro
Cidade do Vaticano, 5 Jun 2015 (AFP) - O papa Francisco recebeu nesta sexta-feira no Vaticano a presidente do Chile, Michelle Bachelet, em uma audiência de 45 minutos na qual falaram sobre a possível descriminalização do aborto neste país, da América Latina e da visita do pontífice ao Chile em 2016.
"Falamos sobre os papéis dos governantes e de sua visita ao Chile", cuja data ainda não foi fixada, contou a presidente socialista à imprensa ao término da audiência no Vaticano.
Bachelet, que estava vestida com um sóbrio vestido preto, foi recebida pelo papa Francisco em sua biblioteca privada, no segundo andar do Palácio Apostólico.
Esta é a primeira audiência oficial que o Papa concede à presidente socialista, que se define agnóstica.
Os dois dirigentes "abordaram temas de interesse comum, como a proteção da vida humana, a educação e a paz social", ressaltou em um comunicado oficial o Vaticano.
Traduzido da linguagem diplomática da Santa Sé, os dois dirigentes abordaram o espinhoso assunto do aborto, já que a hierarquia da igreja católica chilena manifestou em várias ocasiões sua preocupação pelo projeto de descriminalizar o abordo no país.
Durante o encontro privado, particularmente longo em comparação com os concedidos a outros presidentes, analisaram "a situação da América Latina, com particular interesse em alguns desafios do continente", ressalta a nota.
"Falamos de como seguir trabalhando para que a região entregue máximas oportunidades e direitos a todos os seus habitantes", disse Bachelet.
Para o papa Francisco, os temas "da pobreza, da família e da igualdade são centrais", declarou.
"Falamos sobre os papéis dos governantes e de sua visita ao Chile", cuja data ainda não foi fixada, contou a presidente socialista à imprensa ao término da audiência no Vaticano.
Bachelet, que estava vestida com um sóbrio vestido preto, foi recebida pelo papa Francisco em sua biblioteca privada, no segundo andar do Palácio Apostólico.
Esta é a primeira audiência oficial que o Papa concede à presidente socialista, que se define agnóstica.
Os dois dirigentes "abordaram temas de interesse comum, como a proteção da vida humana, a educação e a paz social", ressaltou em um comunicado oficial o Vaticano.
Traduzido da linguagem diplomática da Santa Sé, os dois dirigentes abordaram o espinhoso assunto do aborto, já que a hierarquia da igreja católica chilena manifestou em várias ocasiões sua preocupação pelo projeto de descriminalizar o abordo no país.
Durante o encontro privado, particularmente longo em comparação com os concedidos a outros presidentes, analisaram "a situação da América Latina, com particular interesse em alguns desafios do continente", ressalta a nota.
"Falamos de como seguir trabalhando para que a região entregue máximas oportunidades e direitos a todos os seus habitantes", disse Bachelet.
Para o papa Francisco, os temas "da pobreza, da família e da igualdade são centrais", declarou.