Casa do dentista que matou Cecil é pichada com "assassino de leão"
Miami, 5 Ago 2015 (AFP) - Uma casa na Flórida que pertence ao dentista americano que caçou e matou o leão Cecil, símbolo do Zimbábue, foi pichada com uma inscrição que diz "assassino de leão".
A pichação foi feita com spray azul na porta da garagem da casa de veraneio de Walter Palmer, em Marco Island, uma localidade exclusiva no litoral do costa do Golfo de México na Flórida, segundo a polícia do condado.
Além disso, foram jogados vários pés de porco salgados na entrada da residência avaliada pela imprensa local em mais de um milhão de dólares.
O governo do Zimbábue solicitou na sexta-feira a extradição de Palmer, que se encontra foragido desde a revelação de que foi o responsável pela morte do leão.
Palmer teria pago 50 mil dólares a um caçador no começo do mês para matar o leão símbolo do país africano com um poderoso arco e flecha, depois atraí-lo para fora do Parque Nacional Hwange.
Cecil, macho dominante do parque que se destacava por sua juba preta pouco comum, era alvo de uma pesquisa científica sobre a longevidade dos leões da universidade britânica de Oxford, que o equipou com um colar de localização.
Palmer, que está sendo investigado pelo Serviço Americano de Vida Selvagem pela morte de Cecil, se desculpou e disse que foi enganado pelo guia profissional Theo Bronkhorst.
Bronkhorst, por sua vez, declarou que não fez nada de errado.
"Não acho que faltei com nenhum de meus deveres. Fui contratado por um cliente para organizar uma caçada para ele e disparamos contra um leão macho velho, que, para mim, superou sua idade reprodutiva, e acho que não fiz nada de ruim", declarou.
Uma semana depois da onda de indignação provocada pela morte de Cecil, o Zimbábue declarou guerra aos caçadores. Outro turista americano foi acusado de envolvimento na morte de um leão.
O país adotou restrições imediatas para a caça de animais grandes como leões, elefantes e leopardos, que a partir de agora está proibida perto da reserva de Hwange, com exceção nos casos de uma autorização escrita dos parques nacionais. Também proibiu a caça com arco.
Criticada por muitos, a caça é uma fonte importante de renda e gera quase 40 milhões de dólares por ano ao Zimbábue, segundo a Autoridade de Proteção da Vida Silvestre e dos Parques Nacionais.
A pichação foi feita com spray azul na porta da garagem da casa de veraneio de Walter Palmer, em Marco Island, uma localidade exclusiva no litoral do costa do Golfo de México na Flórida, segundo a polícia do condado.
Além disso, foram jogados vários pés de porco salgados na entrada da residência avaliada pela imprensa local em mais de um milhão de dólares.
O governo do Zimbábue solicitou na sexta-feira a extradição de Palmer, que se encontra foragido desde a revelação de que foi o responsável pela morte do leão.
Palmer teria pago 50 mil dólares a um caçador no começo do mês para matar o leão símbolo do país africano com um poderoso arco e flecha, depois atraí-lo para fora do Parque Nacional Hwange.
Cecil, macho dominante do parque que se destacava por sua juba preta pouco comum, era alvo de uma pesquisa científica sobre a longevidade dos leões da universidade britânica de Oxford, que o equipou com um colar de localização.
Palmer, que está sendo investigado pelo Serviço Americano de Vida Selvagem pela morte de Cecil, se desculpou e disse que foi enganado pelo guia profissional Theo Bronkhorst.
Bronkhorst, por sua vez, declarou que não fez nada de errado.
"Não acho que faltei com nenhum de meus deveres. Fui contratado por um cliente para organizar uma caçada para ele e disparamos contra um leão macho velho, que, para mim, superou sua idade reprodutiva, e acho que não fiz nada de ruim", declarou.
Uma semana depois da onda de indignação provocada pela morte de Cecil, o Zimbábue declarou guerra aos caçadores. Outro turista americano foi acusado de envolvimento na morte de um leão.
O país adotou restrições imediatas para a caça de animais grandes como leões, elefantes e leopardos, que a partir de agora está proibida perto da reserva de Hwange, com exceção nos casos de uma autorização escrita dos parques nacionais. Também proibiu a caça com arco.
Criticada por muitos, a caça é uma fonte importante de renda e gera quase 40 milhões de dólares por ano ao Zimbábue, segundo a Autoridade de Proteção da Vida Silvestre e dos Parques Nacionais.
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