Chile lança unidade para investigar casos de DH dentro das Forças Armadas
Santiago, 17 Ago 2015 (AFP) - O Chile lançou nesta segunda-feira uma unidade especial dedicada a reunir informações sobre violações dos direitos humanos cometidas durante a ditadura de Augusto Pinochet, com o objetivo de acabar com possíveis "pactos de silêncio" dentro das Forças Armadas.
A unidade, a cargo do ministério da Defesa, é a resposta do governo da socialista Michelle Bachelet às acusações sobre a baixa colaboração do Exército na entrega de informação sobre os crimes da ditadura (1973-1990) que ainda permanecem impunes.
"A tarefa que vamos desempenhar nesta unidade é a de receber os pedidos que os tribunais fazem e enviá-las e orientá-las aos diferentes braços" das Forças Armadas, explicou o ministro da Defesa, José Antonio Gómez, em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
A cargo desta unidade estará o ex-magistrado da Suprema Corte Alejandro Solís, conhecido por investigar emblemáticos casos que envolvem a Polícia Política da Ditadura de Pinochet (DINA), à qual são atribuídas a maioria das 3.200 vítimas, entre mortos e desaparecidos, deixadas pela ditadura.
A Unidade terá por objetivo "facilitar, colaborar para que a informação seja oportuna e precisa", mas não tem faculdades para investigar, questão que seguirá a cargo dos tribunais de justiça, explicou o ministro Gómez.
A unidade, a cargo do ministério da Defesa, é a resposta do governo da socialista Michelle Bachelet às acusações sobre a baixa colaboração do Exército na entrega de informação sobre os crimes da ditadura (1973-1990) que ainda permanecem impunes.
"A tarefa que vamos desempenhar nesta unidade é a de receber os pedidos que os tribunais fazem e enviá-las e orientá-las aos diferentes braços" das Forças Armadas, explicou o ministro da Defesa, José Antonio Gómez, em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
A cargo desta unidade estará o ex-magistrado da Suprema Corte Alejandro Solís, conhecido por investigar emblemáticos casos que envolvem a Polícia Política da Ditadura de Pinochet (DINA), à qual são atribuídas a maioria das 3.200 vítimas, entre mortos e desaparecidos, deixadas pela ditadura.
A Unidade terá por objetivo "facilitar, colaborar para que a informação seja oportuna e precisa", mas não tem faculdades para investigar, questão que seguirá a cargo dos tribunais de justiça, explicou o ministro Gómez.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Filipe Martins diz ser 'preso político' após ter novo pedido de soltura negado por Moraes
- PM apreende rádio amador ilegal em abordagem de trânsito na região
- Gabi elogia torcida e comemora vitória da seleção feminina de vôlei: 'Inesquecível'
- MP denuncia por intolerância religiosa influenciadora que associou tragédia no RS a 'macumba'