Venezuela deportou mais de mil colombianos pelo estado de exceção
Caracas, 24 Ago 2015 (AFP) - A Venezuela deportou 1.012 colombianos ilegais durante as operações realizadas no âmbito do estado de exceção decretado pelo governo em um setor da fronteira binacional, que permanece fechado, informou no domingo uma fonte oficial.
"Até o momento 1.012 cidadãos foram transferidos ao consulado geral colombiano, sem nenhum tipo de atropelos ou violência", disse o governador do estado de Táchira (oeste), José Gregorio Vielma, ao canal governamental VTV.
"Nós os estamos entregando, como manda a lei, sem atropelos, sem humilhações ou torturas; contam com água potável, cadeiras e alimentos", acrescentou o funcionário, que negou que crianças estejam sendo separadas de seus pais.
A medida de exceção, em vigor em cinco municípios de Táchira por 60 dias, foi anunciada na última sexta-feira pelo presidente Nicolás Maduro com o fechamento indefinido deste setor de passagem binacional.
Maduro tomou tais decisões após um ataque armado de desconhecidos que feriu três militares e um civil venezuelanos, que realizavam uma operação contra o contrabando na cidade de San Antonio del Táchira.
Até sábado, Vielma, encarregado de coordenar as medidas do estado de exceção, havia reportado 185 deportações e a captura de oito supostos paramilitares, um dos quais estaria envolvido no ataque.
Segundo Maduro, estas ações buscam extirpar grupos paramilitares provenientes da Colômbia, vinculados ao intenso contrabando fronteiriço e a um plano de desestabilização política.
O fechamento parcial do corredor binacional foi declarado inicialmente por 72 horas e deveria ter sido concluído no domingo.
O estado de exceção, que poderá ser prorrogado por outros 60 dias, proíbe o porte de armas e permite às autoridades realizar buscas e interceptar comunicações privadas sem ordem judicial.
"Até o momento 1.012 cidadãos foram transferidos ao consulado geral colombiano, sem nenhum tipo de atropelos ou violência", disse o governador do estado de Táchira (oeste), José Gregorio Vielma, ao canal governamental VTV.
"Nós os estamos entregando, como manda a lei, sem atropelos, sem humilhações ou torturas; contam com água potável, cadeiras e alimentos", acrescentou o funcionário, que negou que crianças estejam sendo separadas de seus pais.
A medida de exceção, em vigor em cinco municípios de Táchira por 60 dias, foi anunciada na última sexta-feira pelo presidente Nicolás Maduro com o fechamento indefinido deste setor de passagem binacional.
Maduro tomou tais decisões após um ataque armado de desconhecidos que feriu três militares e um civil venezuelanos, que realizavam uma operação contra o contrabando na cidade de San Antonio del Táchira.
Até sábado, Vielma, encarregado de coordenar as medidas do estado de exceção, havia reportado 185 deportações e a captura de oito supostos paramilitares, um dos quais estaria envolvido no ataque.
Segundo Maduro, estas ações buscam extirpar grupos paramilitares provenientes da Colômbia, vinculados ao intenso contrabando fronteiriço e a um plano de desestabilização política.
O fechamento parcial do corredor binacional foi declarado inicialmente por 72 horas e deveria ter sido concluído no domingo.
O estado de exceção, que poderá ser prorrogado por outros 60 dias, proíbe o porte de armas e permite às autoridades realizar buscas e interceptar comunicações privadas sem ordem judicial.
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