EUA se dizem preocupados por condenação de jornalistas no Egito

Washington, 29 Ago 2015 (AFP) - Os Estados Unidos se disseram "profundamente decepcionados e preocupados" depois que um tribunal egípcio sentenciou, neste sábado, três jornalistas da emissora Al-Jazeera a três anos de prisão.

"Exigimos que o governo do Egito tome todas as medidas à sua disposição para retificar este veredicto, que mina a liberdade de expressão necessária para a estabilidade e o desenvolvimento", disse o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, em um comunicado.

Washington se somou à crescente indignação internacional depois que uma corte do Cairo afirmou que os jornalistas haviam difundido "falsas" notícias que causaram danos ao Egito.

"Os Estados Unidos estão profundamente decepcionados e preocupados com o veredicto proferido por um tribunal egípcio aos três jornalistas da Al-Jazeera: Mohamed Fahmy, Baher Mohamed e Peter Greste", disse Kirby.

"A liberdade de imprensa para investigar, informar e comentar, inclusive quando sua perspectiva é impopular ou disputada, é fundamental para qualquer sociedade livre e essencial para o desenvolvimento democrático", acrescentou o porta-voz.

O canadense Fahmy e o produtor egípcio Baher Mohamed estiveram presentes no tribunal para ouvir o veredicto, enquanto Greste, cidadão australiano, foi julgado à revelia por ter sido deportado no começo deste ano.

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