Israel detém 39 palestinos por distúrbios relacionados à Esplanada das Mesquitas
Jerusalém, 20 Set 2015 (AFP) - A polícia israelense anunciou neste domingo a prisão de 39 palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental após os confrontos dos últimos dias relacionados à Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do Islã.
No sábado ocorreram novos distúrbios na parte oriental de Jerusalém, depois dos confrontos de sexta-feira entre palestinos e forças de segurança israelenses na cidade, mas também na Cisjordânia.
Doze palestinos da Cisjordânia e 27 de Jerusalém Oriental foram detidos por "alteração da ordem pública", "participação em distúrbios" e "lançamentos de pedras e coquetéis molotov", segundo a polícia.
"Comparecerão o quanto antes perante a justiça", acrescentou.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra na quarta-feira aos lançadores de pedras. Seu governo planeja endurecer as penas e recorrer a francoatiradores contra eles em Jerusalém e na Cisjordânia.
Neste domingo, a situação era tranquila na Esplanada das Mesquitas. A polícia israelense indicou ter detido um visitante judeu que havia infringido as regras que proíbem que os judeus rezem ali.
Regras tácitas permitem que os muçulmanos entrem durante todo o dia na Esplanada, enquanto os judeus só podem ter acesso por algumas horas ao recinto, sem rezar nele.
Por sua vez, cresce a polêmica sobre a atuação das forças de ordem palestinas - em 17% da Cisjordânia que controlam - durante as manifestações de defesa da Esplanada das Mesquitas de sexta-feira.
Um vídeo divulgado na internet mostra meia dezena de policiais palestinos de Belém espancando um jovem estendido no chão durante o protesto.
O primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah, denunciou em um comunicado "um ato inaceitável ante o qual as pessoas não podem se calar" e prometeu que "seus autores prestarão contas" após a abertura de uma investigação.
A Autoridade Palestina recebeu críticas por parte da oposição islamita e da opinião pública por não ter tomado medidas contra Israel após os confrontos na Esplanada das Mesquitas.
sbh-jlr-he/iw/gm/pc/ma
No sábado ocorreram novos distúrbios na parte oriental de Jerusalém, depois dos confrontos de sexta-feira entre palestinos e forças de segurança israelenses na cidade, mas também na Cisjordânia.
Doze palestinos da Cisjordânia e 27 de Jerusalém Oriental foram detidos por "alteração da ordem pública", "participação em distúrbios" e "lançamentos de pedras e coquetéis molotov", segundo a polícia.
"Comparecerão o quanto antes perante a justiça", acrescentou.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra na quarta-feira aos lançadores de pedras. Seu governo planeja endurecer as penas e recorrer a francoatiradores contra eles em Jerusalém e na Cisjordânia.
Neste domingo, a situação era tranquila na Esplanada das Mesquitas. A polícia israelense indicou ter detido um visitante judeu que havia infringido as regras que proíbem que os judeus rezem ali.
Regras tácitas permitem que os muçulmanos entrem durante todo o dia na Esplanada, enquanto os judeus só podem ter acesso por algumas horas ao recinto, sem rezar nele.
Por sua vez, cresce a polêmica sobre a atuação das forças de ordem palestinas - em 17% da Cisjordânia que controlam - durante as manifestações de defesa da Esplanada das Mesquitas de sexta-feira.
Um vídeo divulgado na internet mostra meia dezena de policiais palestinos de Belém espancando um jovem estendido no chão durante o protesto.
O primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah, denunciou em um comunicado "um ato inaceitável ante o qual as pessoas não podem se calar" e prometeu que "seus autores prestarão contas" após a abertura de uma investigação.
A Autoridade Palestina recebeu críticas por parte da oposição islamita e da opinião pública por não ter tomado medidas contra Israel após os confrontos na Esplanada das Mesquitas.
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