Estudantes protestam contra desaparecimento, há um ano, de colegas no México

Em Tixtla de Guerrero

  • Yuri Cortez/AFP

    Estudantes protestam contra o desaparecimento de 43 colegas no Estado de Guerrero, no México, há quase um ano

    Estudantes protestam contra o desaparecimento de 43 colegas no Estado de Guerrero, no México, há quase um ano

Colegas dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos lançaram nesta terça-feira (22) coquetéis molotov contra policiais do estado de Guerrero que bloqueavam o caminho para impedir a realização de um protesto, e que responderam lançando bombas de gás lacrimogêneo, em um novo episódio violento a alguns dias do aniversário do crime.

O conflito, que acabou com cinco agentes e dois estudantes feridos e um caminhão incendiado, aconteceu perto da combativa escola de professores de Ayotzinapa quando um grupo de pais e colegas dos jovens se preparava para pegar alguns ônibus até a capital de Guererro, Chilpancingo, para realizar um protesto.

Cerca de 200 policiais impediram sua passagem na estrada de Tixtla, onde mantinham um posto de controle desde a noite de segunda-feira, horas após um grupo de jovens atacar e provocar danos às instalações do Ministério Público de Chilpancingo.

Os protestos violentos se intensificaram em Guerrero com a aproximação do primeiro aniversário do desaparecimento dos 43 estudantes, que foram atacados por policiais de Iguala em conluio com narcotraficantes na noite de 26 de setembro de 2014 quando pegavam um ônibus para um protesto.

O Ministério Público assegurou que os jovens foram posteriormente entregues ao cartel Gerreros Unidos, que teria os assassinado brutalmente e lançado seus restos mortais em um rio. Esta versão é questionada pelos pais dos jovens e por um relatório de peritos da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

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