Netanyahu classifica discurso de Abbas na ONU de 'desonesto e provocador'
Jerusalém, 30 Set 2015 (AFP) - O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu condenou nesta quarta-feira o discurso do chefe da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, ante as Nações Unidas, que classificou de "desonesto" e "provocador".
"O discurso de Abu Mazen (Mahmud Abbas) é desonesto, incita à provocação (antiisraelense) e à destruição no Oriente Médio", afirmou o gabinete do premiê em um comunicado.
Em seu discurso ante a Assembleia Geral da ONU, Abbas pediu que Israel pare "com o uso de força bruta, particularmente suas ações contra a mesquita de Al-Aqsa", acusando o Estado hebreu de impedir que os fieis muçulmanos tenham acesso ao templo.
Distúrbios recentes entre a polícia israelense e palestinos nesse local sagrado intensificaram as tensões e levaram Abbas a alertar para o risco de uma terceira intifada.
"Ao contrário dos palestinos, Israel protege o status quo no Templo do Monte e está comprometido a continuar fazendo isso", sentenciou Netanyahu, usando o nome judaico do complexo religioso.
Em seu discurso, Abbas também ameaçou não respeitar mais os acordos com Israel se o Estado hebreu não fizer o mesmo, prosseguindo, por exemplo, com sua política de colonização na Cisjordânia.
"Não podemos continuar amarrados a estes acordos assinados com Israel e Israel deve assumir plenamente todas as suas responsabilidades de potência ocupante", ressaltou.
"O discurso de Abu Mazen (Mahmud Abbas) é desonesto, incita à provocação (antiisraelense) e à destruição no Oriente Médio", afirmou o gabinete do premiê em um comunicado.
Em seu discurso ante a Assembleia Geral da ONU, Abbas pediu que Israel pare "com o uso de força bruta, particularmente suas ações contra a mesquita de Al-Aqsa", acusando o Estado hebreu de impedir que os fieis muçulmanos tenham acesso ao templo.
Distúrbios recentes entre a polícia israelense e palestinos nesse local sagrado intensificaram as tensões e levaram Abbas a alertar para o risco de uma terceira intifada.
"Ao contrário dos palestinos, Israel protege o status quo no Templo do Monte e está comprometido a continuar fazendo isso", sentenciou Netanyahu, usando o nome judaico do complexo religioso.
Em seu discurso, Abbas também ameaçou não respeitar mais os acordos com Israel se o Estado hebreu não fizer o mesmo, prosseguindo, por exemplo, com sua política de colonização na Cisjordânia.
"Não podemos continuar amarrados a estes acordos assinados com Israel e Israel deve assumir plenamente todas as suas responsabilidades de potência ocupante", ressaltou.
