Onda de violência em Israel e nos territórios palestinos não dá trégua
Jerusalém, 7 Out 2015 (AFP) - Uma nova onda de violência abalava nesta quarta-feira Israel e Cisjordânia, com novos ataques a israelenses e três palestinos feridos aparentemente por soldados infiltrados entre manifestantes.
Este surto de violência gera nos últimos dias comparações com as intifadas de 1997 e 2000, e aumenta os temores de uma terceira revolta deste tipo.
Quatro homens, aparentemente "mustaaribin", membros de uma unidade especial do exército israelense, se infiltraram entre manifestantes palestinos e atiraram contra aqueles que lançavam pedras, segundo imagens da AFP.
Três palestinos ficaram feridos, incluindo um gravemente.
Também nesta quarta-feira, dois novos ataques com faca foram registrados. O primeiro quando uma mulher provocou ferimentos leves em um judeu na cidade antiga de Jerusalém, antes que a vítima atirasse, ferindo-a gravemente.
No segundo incidente, um homem atacou com uma faca um judeu diante de um centro comercial de Petah Tikva, perto de Tel Aviv, informou a polícia.
A vítima, de 25 anos, um judeu ortodoxo, segundo imagens dos meios de comunicação locais, foi evacuada do lugar com ferimentos leves.
A polícia mencionou um ato nacionalista, o que geralmente designa um gesto cujas causas são ideológicas.
Estado de alerta máximoAnte esta onda de violência, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, adiou sua visita prevista para quinta-feira à Alemanha. Ele apelou os israelenses a permanecer "em estado de alerta máximo".
Também nesta quarta-feira, no centro de Israel a polícia matou um árabe que havia ferido com uma faca um soldado israelense e havia se apoderado de sua arma. Pouco antes, um jovem palestino foi gravemente ferido por disparos de colonos israelenses na Cisjordânia ocupada, indicaram à AFP testemunhas e o Crescente Vermelho.
Autoridades de segurança de ambas as partes se reuniram na noite de terça-feira depois que o presidente palestino, Mahmud Abbas, disse que não deseja uma escalada de violência com Israel.
O assassinato na semana passada de um casal de colonos em uma estrada na qual circulavam com seus filhos marcou o início da onda de violência.
Isso provocou a indignação de grande parte dos 400.000 colonos judeus que coexistem com dificuldade com os 2,8 milhões de palestinos da Cisjordânia.
Em uma medida para acalmar os ânimos, a polícia israelense anunciou na terça-feira o levantamento das restrições de acesso dos muçulmanos à Esplanada das Mesquitas, impostas dois dias antes, após a morte de dois israelenses por um palestino.
Também na terça-feira, ao menos duas casas pertencentes às famílias de dois palestinos autores de ataques foram destruídas em Jerusalém Oriental.
Estas casas foram destruídas depois que Netanyahu anunciou a aceleração das demolições punitivas e uma linha dura diante da onda de violência que atinge a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, e que aproxima cada vez mais o fantasma de uma terceira intifada.
Quatro israelenses e cinco palestinos morreram desde quinta-feira. Centenas de palestinos ficaram feridos nestes confrontos entre jovens lançadores de pedras e soldados ou policiais israelenses, que com cada vez mais frequência respondem com balas reais.
bur-lal/hj/me/jz/ma
Este surto de violência gera nos últimos dias comparações com as intifadas de 1997 e 2000, e aumenta os temores de uma terceira revolta deste tipo.
Quatro homens, aparentemente "mustaaribin", membros de uma unidade especial do exército israelense, se infiltraram entre manifestantes palestinos e atiraram contra aqueles que lançavam pedras, segundo imagens da AFP.
Três palestinos ficaram feridos, incluindo um gravemente.
Também nesta quarta-feira, dois novos ataques com faca foram registrados. O primeiro quando uma mulher provocou ferimentos leves em um judeu na cidade antiga de Jerusalém, antes que a vítima atirasse, ferindo-a gravemente.
No segundo incidente, um homem atacou com uma faca um judeu diante de um centro comercial de Petah Tikva, perto de Tel Aviv, informou a polícia.
A vítima, de 25 anos, um judeu ortodoxo, segundo imagens dos meios de comunicação locais, foi evacuada do lugar com ferimentos leves.
A polícia mencionou um ato nacionalista, o que geralmente designa um gesto cujas causas são ideológicas.
Estado de alerta máximoAnte esta onda de violência, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, adiou sua visita prevista para quinta-feira à Alemanha. Ele apelou os israelenses a permanecer "em estado de alerta máximo".
Também nesta quarta-feira, no centro de Israel a polícia matou um árabe que havia ferido com uma faca um soldado israelense e havia se apoderado de sua arma. Pouco antes, um jovem palestino foi gravemente ferido por disparos de colonos israelenses na Cisjordânia ocupada, indicaram à AFP testemunhas e o Crescente Vermelho.
Autoridades de segurança de ambas as partes se reuniram na noite de terça-feira depois que o presidente palestino, Mahmud Abbas, disse que não deseja uma escalada de violência com Israel.
O assassinato na semana passada de um casal de colonos em uma estrada na qual circulavam com seus filhos marcou o início da onda de violência.
Isso provocou a indignação de grande parte dos 400.000 colonos judeus que coexistem com dificuldade com os 2,8 milhões de palestinos da Cisjordânia.
Em uma medida para acalmar os ânimos, a polícia israelense anunciou na terça-feira o levantamento das restrições de acesso dos muçulmanos à Esplanada das Mesquitas, impostas dois dias antes, após a morte de dois israelenses por um palestino.
Também na terça-feira, ao menos duas casas pertencentes às famílias de dois palestinos autores de ataques foram destruídas em Jerusalém Oriental.
Estas casas foram destruídas depois que Netanyahu anunciou a aceleração das demolições punitivas e uma linha dura diante da onda de violência que atinge a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, e que aproxima cada vez mais o fantasma de uma terceira intifada.
Quatro israelenses e cinco palestinos morreram desde quinta-feira. Centenas de palestinos ficaram feridos nestes confrontos entre jovens lançadores de pedras e soldados ou policiais israelenses, que com cada vez mais frequência respondem com balas reais.
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