Curdos iniciam vasta ofensiva para retomar cidade iraquiana do EI
Monte Sinjar, Irak, 12 Nov 2015 (AFP) - As forças curdas iniciaram uma vasta ofensiva nesta quinta-feira contra o grupo Estado Islâmico (EI) para recuperar a cidade de Sinjar, na região norte do Iraque e situada em uma rota estratégica de abastecimento dos jihadistas.
A cidade de Sinjar fica em uma rota estratégica que liga Mossul (norte), reduto dos jihadistas no Iraque, à Síria, onde o EI também controla vastos territórios.
Cortar este eixo, que permite ao EI transportar material e homens entre os dois países, significaria um duro revés para os jihadistas.
O EI assumiu o controle de em agosto de 2014, depois de cometer todo tipo de atrocidades contra a minoria religiosa yazidi que vivia na cidade.
Milhares de yazidis ficaram retidos durante semanas em condições muito difíceis nos montes de Sinjar.
A situação dramática foi um dos motivos citados por Washington para iniciar a campanha de ataques aéreos no Iraque contra o EI.
Uma vitória contra o EI e a recuperação da localidade teriam um importante efeito simbólico, segundo analistas.
"O ataque começou às 7h00 (2h00 de Brasília) e os combatentes peshmerga avançaram em vários eixos para libertar o centro do distrito de Sinjar", declarou o general Ezzedine Saadun à AFP.
Colunas de fumaça eram observadas na região após os bombardeios das forças curdas e dos ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra posições dos jihadistas em Sinjar.
O general peshmerga Hashem Seetayi disse que as forças curdas recuperaram várias localidades da zona norte de Sinjar.
O Conselho de Segurança da região autônoma do Curdistão indicou que até 7.500 combatentes participariam na operação, destinada a retomar Sinjar e "estabelecer uma zona de segurança para proteger (a cidade) e seus habitantes" dos disparos da artilharia.
"A coalizão aérea proporcionará apoio às forças peshmergas durante a operação", afirmou o Conselho.
As forças curdas enfrentam de 300 a 400 jihadistas na localidade de Sinjar, afirmou em Bagdá o capitão Chance McCraw, oficial do serviço de inteligência americano.
Mas, além dos combatentes jihadistas, também precisam tomar cuidado com a rede de explosivos e as trincheiras que o EI construiu ao longo de um ano de ocupação da cidade.
O objetivo da operação é isolar Mossul, afirmou o coronel Steve Warren, porta-voz da operação internacional contra o EI, em uma referência ao reduto jihadista no norte do país.
"Ao cortar a comunicação na autoestrada 47 (do Iraque à Síria) estamos reduzindo a capacidade de abastecimento do EI", completou Warren.
O fato da operação em Sinjar acontecer ao mesmo tempo que outras ações contra o EI no Iraque e na síria aumenta a pressão sobre o grupo jihadista.
A cidade de Sinjar fica em uma rota estratégica que liga Mossul (norte), reduto dos jihadistas no Iraque, à Síria, onde o EI também controla vastos territórios.
Cortar este eixo, que permite ao EI transportar material e homens entre os dois países, significaria um duro revés para os jihadistas.
O EI assumiu o controle de em agosto de 2014, depois de cometer todo tipo de atrocidades contra a minoria religiosa yazidi que vivia na cidade.
Milhares de yazidis ficaram retidos durante semanas em condições muito difíceis nos montes de Sinjar.
A situação dramática foi um dos motivos citados por Washington para iniciar a campanha de ataques aéreos no Iraque contra o EI.
Uma vitória contra o EI e a recuperação da localidade teriam um importante efeito simbólico, segundo analistas.
"O ataque começou às 7h00 (2h00 de Brasília) e os combatentes peshmerga avançaram em vários eixos para libertar o centro do distrito de Sinjar", declarou o general Ezzedine Saadun à AFP.
Colunas de fumaça eram observadas na região após os bombardeios das forças curdas e dos ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra posições dos jihadistas em Sinjar.
O general peshmerga Hashem Seetayi disse que as forças curdas recuperaram várias localidades da zona norte de Sinjar.
O Conselho de Segurança da região autônoma do Curdistão indicou que até 7.500 combatentes participariam na operação, destinada a retomar Sinjar e "estabelecer uma zona de segurança para proteger (a cidade) e seus habitantes" dos disparos da artilharia.
"A coalizão aérea proporcionará apoio às forças peshmergas durante a operação", afirmou o Conselho.
As forças curdas enfrentam de 300 a 400 jihadistas na localidade de Sinjar, afirmou em Bagdá o capitão Chance McCraw, oficial do serviço de inteligência americano.
Mas, além dos combatentes jihadistas, também precisam tomar cuidado com a rede de explosivos e as trincheiras que o EI construiu ao longo de um ano de ocupação da cidade.
O objetivo da operação é isolar Mossul, afirmou o coronel Steve Warren, porta-voz da operação internacional contra o EI, em uma referência ao reduto jihadista no norte do país.
"Ao cortar a comunicação na autoestrada 47 (do Iraque à Síria) estamos reduzindo a capacidade de abastecimento do EI", completou Warren.
O fato da operação em Sinjar acontecer ao mesmo tempo que outras ações contra o EI no Iraque e na síria aumenta a pressão sobre o grupo jihadista.