Cinco palestinos são mortos após atacar soldados israelenses

Jerusalém, 15 Fev 2016 (AFP) - As forças de segurança israelenses mataram no domingo cinco palestinos que lançaram vários ataques contra soldados e policiais israelenses nos territórios palestinos ocupados da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, último episódio de uma onda de violência iniciada há quatro meses.

Desde o início de outubro, os ataques isolados lançados por palestinos, assim como os confrontos entre jovens palestinos lançadores de pedras e soldados israelenses, mataram 172 palestinos, 26 israelenses, um eritreu, um americano e um sudanês, segundo um balanço da AFP.

A maioria dos palestinos mortos são os autores ou supostos autores dos ataques contra civis ou membros das forças israelenses, principalmente com arma branca. Os ataques com arma de fogo são pouco comuns e as autoridades israelenses anunciam quase diariamente a detenção de palestinos em posse de facas.

O dia de domingo foi marcado, no entanto, por dois ataques com armas de fogo. O primeiro ocorreu durante a manhã pelas mãos de dois adolescentes de 15 anos no norte da Cisjordânia, enquanto outros dois palestinos lançaram o segundo ataque durante a tarde às portas da cidade velha de Jerusalém.

Nihad e Fuad Waked, dois palestinos de 15 anos sem parentesco direto, "lançavam pedras contra veículos" que circulavam perto de sua localidade de Araqa, a oeste da cidade de Yenin.

"Quando os soldados chegaram no local, um dos atacantes disparou contra eles e os soldados responderam com disparos" e os mataram, declarou um porta-voz do exército à AFP.

Pouco depois, entre Jerusalém e Belém, um palestino que havia tentado atacar um policial israelense a facadas foi abatido, anunciou a polícia. O ministério da Saúde o identificou como Naim Safi, de 17 anos, originário de um povoado próximo a Belém, Cisjordânia.

Nenhum membro das forças de segurança ficou ferido nestes ataques, indicou a polícia.

No fim do dia, uma jovem palestina "tentou atacar com uma faca um policial em frente ao Túmulo dos Patriarcas" em Hebron, segundo a polícia israelense. A jovem, de 20 anos, foi baleada e transferida "a um hospital em estado crítico", segundo a polícia.

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