Juiz engaveta processo contra Kirchner por ataque a centro judaico
Buenos Aires, 6 Ago 2016 (AFP) - Um juiz argentino rejeitou, nesta sexta-feira (5), o pedido de reabertura da denúncia contra a ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015), apresentado pela organização judaica argentina DAIA, por suspeita de acobertar funcionários iranianos na investigação do atentado ao centro Amia.
Essa denúncia havia sido aberta pelo falecido promotor Alberto Nisman, mas foi arquivada pela Justiça no ano passado.
O juiz federal Daniel Rafecas considerou que não existem novos elementos que permitam a reabertura da denúncia apresentada por Nisman em janeiro de 2015. Também rejeitou um pedido da Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia) de se constituir como querelante.
Rafecas havia arquivado a denúncia de Nisman por "inexistência de delito", decisão essa que foi confirmada na Câmara de Apelações no ano passado.
O promotor Nisman, que investigou por mais de uma década o ataque à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) que deixou 85 mortos em 1994, acusou Kirchner de tentar acobertar iranianos acusados de envolvimento com o atentado.
Em 2013, a ex-presidente firmou um pacto com o Irã para criar uma comissão internacional de juristas que investigasse o caso e tomasse o depoimento dos acusados fora da Argentina. Nunca foi aplicado.
Entre os acusados do atentado de 1994 em Buenos Aires, está o ex-chanceler iraniano Ali Akbar Velayati, cuja extradição foi pedida há 12 dias por parte da Argentina a Cingapura e à Malásia.
Essa denúncia havia sido aberta pelo falecido promotor Alberto Nisman, mas foi arquivada pela Justiça no ano passado.
O juiz federal Daniel Rafecas considerou que não existem novos elementos que permitam a reabertura da denúncia apresentada por Nisman em janeiro de 2015. Também rejeitou um pedido da Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia) de se constituir como querelante.
Rafecas havia arquivado a denúncia de Nisman por "inexistência de delito", decisão essa que foi confirmada na Câmara de Apelações no ano passado.
O promotor Nisman, que investigou por mais de uma década o ataque à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) que deixou 85 mortos em 1994, acusou Kirchner de tentar acobertar iranianos acusados de envolvimento com o atentado.
Em 2013, a ex-presidente firmou um pacto com o Irã para criar uma comissão internacional de juristas que investigasse o caso e tomasse o depoimento dos acusados fora da Argentina. Nunca foi aplicado.
Entre os acusados do atentado de 1994 em Buenos Aires, está o ex-chanceler iraniano Ali Akbar Velayati, cuja extradição foi pedida há 12 dias por parte da Argentina a Cingapura e à Malásia.
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