Um mês depois de assassinato, Rio homenageia Marielle Franco
Rio de Janeiro, 14 Abr 2018 (AFP) - O Rio de Janeiro amanheceu neste sábado (14) com várias homenagens dedicadas a Marielle Franco, vereadora do PSOL-RJ que foi assassinada a sangue frio há um mês.
Os atos se espalharam desde cedo por várias praias da cidade para facilitar a participação de um maior número de pessoas, explicou o deputado estadual pelo PSOL-RJ Marcelo Freixo, amigo de Marielle.
"O dia a dia não é feito só de militância. O dia a dia é feito de dor, é feito de saudade", afirmou Freixo ao participar de uma das homenagens no Largo do Machado, onde foram colocadas imagens, globos de cores brilhantes e frases como "Quem mandou matar Marielle?"
"A gente está fazendo aqui o que ela faria se estivesse aqui. Ela estaria aqui entre nós", acrescentou.
"A gente se sente abraçada em atos como esse, porque só comprova que o trabalho dela não foi em vão. Marielle está presente hoje e sempre", disse Anielle Barboza, irmã da vereadora.
A Anistia Internacional exigiu na véspera que as autoridades brasileiras resolvam o crime.
"Um mês depois do assassinato de Marielle Franco ainda não temos uma resposta do Estado sobre quem a matou, nem quem mandou matá-la. A investigação não está concluída e as autoridades não estão falando sobre o caso", disse à AFP Renata Nader, da Anistia Internacional Brasil.
A investigação parece estagnada.
O ministro de Segurança Pública, Raúl Jungmann, havia confirmado a origem policial das balas usadas, roubadas, segundo ele, "há anos" dessa força, a mais de 2.000 quilômetros do Rio. Mas não há detidos pelo caso.
Neste sábado, foi também celebrada uma missa no centro do Rio e no final da tarde houve uma caminhada pelo caminho feito por Marielle no dia em que foi morta.
Naquela noite foram feitos 13 disparos de um veículo a apenas dois metros de distâncias, todos dirigidos ao local onde Marielle estava sentada, mas que também acabaram matando o motorista Anderson Gomes e feriram a assessoria de vereadora.
Marielle Franco, que estava em um debate na Lapa, levou quatro tiros.
Os atos se espalharam desde cedo por várias praias da cidade para facilitar a participação de um maior número de pessoas, explicou o deputado estadual pelo PSOL-RJ Marcelo Freixo, amigo de Marielle.
"O dia a dia não é feito só de militância. O dia a dia é feito de dor, é feito de saudade", afirmou Freixo ao participar de uma das homenagens no Largo do Machado, onde foram colocadas imagens, globos de cores brilhantes e frases como "Quem mandou matar Marielle?"
"A gente está fazendo aqui o que ela faria se estivesse aqui. Ela estaria aqui entre nós", acrescentou.
"A gente se sente abraçada em atos como esse, porque só comprova que o trabalho dela não foi em vão. Marielle está presente hoje e sempre", disse Anielle Barboza, irmã da vereadora.
A Anistia Internacional exigiu na véspera que as autoridades brasileiras resolvam o crime.
"Um mês depois do assassinato de Marielle Franco ainda não temos uma resposta do Estado sobre quem a matou, nem quem mandou matá-la. A investigação não está concluída e as autoridades não estão falando sobre o caso", disse à AFP Renata Nader, da Anistia Internacional Brasil.
A investigação parece estagnada.
O ministro de Segurança Pública, Raúl Jungmann, havia confirmado a origem policial das balas usadas, roubadas, segundo ele, "há anos" dessa força, a mais de 2.000 quilômetros do Rio. Mas não há detidos pelo caso.
Neste sábado, foi também celebrada uma missa no centro do Rio e no final da tarde houve uma caminhada pelo caminho feito por Marielle no dia em que foi morta.
Naquela noite foram feitos 13 disparos de um veículo a apenas dois metros de distâncias, todos dirigidos ao local onde Marielle estava sentada, mas que também acabaram matando o motorista Anderson Gomes e feriram a assessoria de vereadora.
Marielle Franco, que estava em um debate na Lapa, levou quatro tiros.
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