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Boeing propõe US$ 144,5 mil a cada família de vítimas de acidentes do 737 MAX

Imagem de arquivo de um avião Boeing 737 MAX 8 da companhia Ethiopian Airline, similar ao que caiu e matou 157 ocupantes na Etiópia, em março - Divulgação/Boeing
Imagem de arquivo de um avião Boeing 737 MAX 8 da companhia Ethiopian Airline, similar ao que caiu e matou 157 ocupantes na Etiópia, em março Imagem: Divulgação/Boeing

24/09/2019 09h01

Nova York, 23 Set 2019 (AFP) - A gigante aeronáutica norte-americana Boeing propôs nessa segunda-feira (23) pagar US$ 144,5 mil (cerca de R$ 600 mil) a cada uma das famílias das 346 vítimas dos dois acidentes do seu 737 MAX em voos da Lion Air e da Ethiopian Airlines.

Os parentes das vítimas podem apresentar seus pedidos de remuneração até 31 de dezembro, de acordo com um comunicado dos fundos responsáveis pela compensação.

Administrados por Kenneth Feinberg, um conhecido advogado americano especializado em fundos de compensação de vítimas, esses fundos valiam um total de US$ 100 milhões.

O valor representa um pouco menos do que o preço de catálogo de um 737 MAX, a aeronave que permanece impedida de voar após o acidente da Ethiopian Airlines, que ocorreu em março na Etiópia, alguns meses depois do acidente da Lion Air na Indonésia, em outubro de 2018.

Para receber o dinheiro, as famílias não precisam renunciar a eventuais processos judiciais.

"Os fundos estão separados e são à parte de todo o litígio. É totalmente voluntário, ninguém é obrigado participar", afirmam os representantes.

A Boeing enfrenta uma centena de processos pela morte de cidadãos de mais de trinta países.