MP pede apreensão do passaporte de modelo suspeito de estupro no BBB
No Rio de Janeiro
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Reprodução/Globo
Daniel está sendo investigado por suposto estupro
O Ministério Público requereu hoje a apreensão do passaporte do modelo Daniel Echaniz, participante expulso segunda-feira do Big Brother Brasil (BBB) sob investigação policial de "estupro de vulnerável". O pedido foi feito à Justiça com o objetivo de impedir que ele viaje a trabalho para o exterior. Até as 19 horas não havia saído uma decisão.
O advogado Wilson Matias, que o representa, disse que há convites para que o modelo vá à Itália e à África do Sul, mas negou que ele tenha a intenção de viajar agora. Quer, antes, "resgatar sua imagem". Daniel afirmou à polícia que não fez sexo com a colega de programa Monique Amin. Ambos estavam conscientes ao "dar e receber" carícias, especificou o advogado.
Matias afirmou que, embora não tenha recebido ameaças, Daniel teme pela sua vida, por conta da suspeita de crime grave. Disse também que ele deseja voltar ao reality show - o que já foi descartado pela TV Globo. "Nosso objetivo é que ele limpe sua imagem e retorne ao programa."
Ele não entrou em detalhes sobre o depoimento do cliente, porque o caso corre em segredo de Justiça, mas afirmou que o relato é idêntico ao de Monique, segundo o qual tudo foi consentido.
Daniel não participou da entrevista convocada pelo advogado para as 15 horas. Não queria, disse ele, correr o risco de a Globo puni-lo sob alegação de quebra do contrato de exclusividade de seis meses de duração assinado por todos os BBBs, cuja multa é de R$ 1,5 milhão (ele só pode dar declarações à Globo). A emissora não havia comentado especificamente essa questão até as 19 horas, mas de madrugada enviara comunicado à imprensa liberando a participação.