Thor Batista acumula 51 pontos na carteira de motorista
Thor obteve a primeira habilitação em dezembro de 2009, quando iniciou um período probatório previsto em lei. Nos 12 meses seguintes, se cometesse qualquer infração, teria que voltar a frequentar um curso de formação de condutores. Entre setembro e dezembro de 2010, o filho de Eike cometeu cinco infrações, todas por excesso de velocidade, somando 21 pontos. No entanto, foi beneficiado pela demora no processamento das multas. Em dezembro de 2010 elas não haviam sido computadas e Thor conseguiu a carteira definitiva. Depois que o motorista obtém a carteira definitiva, ele não pode perdê-la em função de multas que apareçam no sistema e se refiram ao período probatório.
Em 2011 Thor cometeu seis infrações. Contra quatro delas, que somam 19 pontos, não cabe nenhum tipo de recurso administrativo. Segundo a legislação brasileira, quem acumula 20 pontos em 12 meses tem a carteira suspensa, mas nesse caso não se pode somar as multas do período probatório com aquelas posteriores à aquisição da carteira definitiva. Thor deveria ter perdido a carteira após a primeira infração durante o estágio. Depois de obter a definitiva, somou 19 pontos dos quais não cabe recurso. Segundo o "Jornal Nacional", a assessoria de Thor informou que o rapaz desconhecia a existência desses pontos em sua carteira e que isso não tem relação com o acidente em que o filho de Eike se envolveu no sábado.