Acusado de matar idosa tem prisão decretada no Rio

Rio de Janeiro - A Justiça do Rio decretou a prisão temporária do jardineiro Ênio Tomaz da Rocha, de 47 anos, acusado pela Polícia Civil de matar e ocultar o cadáver da dona de casa Alpha Dias Kieling, de 76 anos, na casa onde ela morava sozinha, em São Conrado, zona sul da cidade. Até a noite desta quarta-feira, porém, ele continuava foragido.

A idosa estava desaparecida desde o dia 20 de julho e seu corpo foi encontrado pela polícia no último domingo, enterrado no quintal da própria casa. Após ouvir mais de dez pessoas, o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios, concluiu que o jardineiro, que trabalhava para Alpha havia cinco meses, cometeu latrocínio (matou para consumar um roubo). Pelo menos um frigobar, uma bicicleta e joias sumiram da casa da idosa, segundo o filho dela, o empresário Robert Dannenberg.

Rocha foi contratado pela vítima após encontrá-la casualmente e se oferecer para trabalhar. Ele morava na Rocinha (comunidade situada nas imediações da casa de Alpha) e, segundo a polícia, também é acusado de matar e ocultar o cadáver de outra vítima, funcionária de uma creche em Botafogo (zona sul). Esse crime ocorreu em maio, e o corpo foi enterrado na própria praia. Rocha já esteve preso por roubo e furto, e foi libertado após cumprir pena. Na manhã desta quarta-feira o jardineiro ligou para a polícia e disse que iria se entregar, mas não apareceu nem foi localizado até a conclusão desta edição.

A primeira necropsia, concluída nesta quarta-feira, não indicou a causa da morte da idosa, porque seu corpo estava em estado avançado de decomposição. Um novo exame foi iniciado e será concluído em um mês.

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