Franceses cuidarão de relógios de rua de SP
A concessão do mobiliário urbano paulistano é uma promessa do prefeito Gilberto Kassab (PSD) para garantir que os relógios e abrigos fiquem sempre em bom estado de manutenção. As licitações preveem ganho aos cofres públicos de R$ 439 milhões pelos próximos 25 anos - que, divididos entre abrigos e relógios, vão dar R$ 195 por mês por ponto na capital. Como contrapartida, a concessionária vai colocar anúncios nos equipamentos. A volta da publicidade nas ruas da cidade, vetada desde janeiro de 2007 pela Lei Cidade Limpa, deve ocorrer antes do fim do ano.
O grupo francês, o único habilitado na licitação dos relógios, está associado à Policrono, empresa que já fazia a administração dos equipamentos. Derrotado na disputa, o consórcio que tinha à frente os mexicanos do Imágines y Muebles Urbano tem cinco dias para recorrer. O resultado final da concorrência para a manutenção dos abrigos sai nas próximas semanas.
Hoje a capital tem 296 relógios de rua, muitos deles quebrados ou informando horários e temperaturas errados. Pela divisão dos novos contratos, as zonas oeste, sul e leste vão receber 150 relógios novos cada no início da concessão. As zonas norte e o centro terão, cada uma, cem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo