Clima é de tranquilidade e apreensão em favelas ocupadas no Rio

No Rio de Janeiro

  • Fábio Teixeira/Futura

    O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, visita comunidade de Manguinhos

    O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, visita comunidade de Manguinhos

Um dia após a ocupação das polícias Civil e Militar, o movimento foi tranquilo nas ruas do Complexo de Manguinhos, Jacarezinho e Mandela, na zona norte do Rio de Janeiro. Tropas do Bope, do Batalhão de Choque e agentes da Polícia Civil continuam ocupando as ruas e realizado operações de busca na comunidade. Helicópteros também fazem patrulha na favela.

De acordo com o coronel Frederico Caldas, relações públicas da PM, policiais do Bope e do Batalhão de Choque vasculham as favelas em busca de suspeitos de envolvimento com o tráfico, armas e drogas. Ainda não há informações sobre presos.

Na manhã desta segunda-feira (15) foram iniciados os trabalhos de conservação e ordem pública, com equipes de limpeza, iluminação e assistência social. Pela manhã, a Secretaria Municipal de Assistência Social acolheu 71 pessoas. Ao todo já são 175, sendo 18 menores de idade. Eles foram identificados e levados em seis vans para abrigos da prefeitura.

Ao longo da linha férrea, em Manguinhos e na entrada da favela do Jacarezinho, Equipes de 90 garis da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) retiravam sofás, colchões, lonas e barracas na área utilizada pelos usuários de crack como cracolândia.

Vinte equipes de iluminação da Rioluz realizaram troca de lâmpadas em diferentes vias. Entre os moradores, o clima é de apreensão. "A gente estava muito agitado e com medo ontem (domingo). Nós não sabemos o que vai acontecer, mas aos poucos a gente vai se tranquilizando", disse a moradora Luciane Pacheco, 42.

 

Megaocupação de favelas no Rio
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